São Paulo, sábado, 27 de maio de 2006

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memória

Ex-banqueiro criou imagem de mecenas

DA REDAÇÃO

Em 1992, Edemar Cid Ferreira foi acusado por Pedro Collor de participar do esquema PC Farias. A acusação nunca foi comprovada. No mesmo ano, foi eleito presidente da combalida Fundação Bienal -tendo como vice o editor Pedro Paulo de Sena Madureira, seu amigo e apontado como avalista de Edemar no mundo das artes plásticas. Enquanto ficou à frente da Bienal, recuperou o prestígio da instituição.
Paralelamente, passou a montar sua coleção particular de artes -a Cid Collection. Era bem visto por galeristas e marchands -para quem ele tinha bons olhos, boa assessoria e era bom pagador.
Depois de sair da Bienal, trouxe ao Brasil exposições que foram sucesso de público e mídia -a dos guerreiros em terracota de Xi'an e a das obras do pintor Pablo Picasso.
Mantinha ainda bom relacionamento com políticos. Sua amizade com o senador José Sarney vinha dos anos 1970. No momento da intervenção no banco, sua agenda pessoal tinha os telefones dos ministros Marcio Thomaz Bastos e Antonio Palocci.


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