LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, disse em Salvador que acha "muito difícil" a estatal venezuelana PDVSA substituir a empresa brasileira na Bolívia, "em função do mercado nacional, que é o principal destinado do gás boliviano".
As declarações de Gabrielli, na reitoria da UFBA (Universidade Federal da Bahia), surgiram um dia depois de Jorge Alvarado, presidente da estatal boliviana YPFB, anunciar que a companhia venezuelana vai explorar e construir unidade de beneficiamento de gás no país.
Gabrielli disse que a empresa não é contra a criação de legislação para regular os problemas da oferta de gás no Brasil. "Somos contra um projeto de lei que tente inibir a capacidade de recuperação de investimentos já realizados [no setor]."
Ontem a Petrobras anunciou novo recorde de produção diária de petróleo, batido na quinta-feira, com 1.870.761 barris. O resultado é 6,2% maior do que a média de produção deste ano.


Texto Anterior: Bolívia terá US$ 1,5 bi de estatal de Chávez
Próximo Texto: Energia cara aumenta o nacionalismo
Índice