São Paulo, Terça-feira, 27 de Julho de 1999
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

EMISSÃO

BC quer captar mais 100 milhões de euros

da Sucursal de Brasília

O Banco Central decidiu ampliar em 100 milhões de euros a captação que havia aberto no início do mês no mercado europeu.
A autorização para aumentar o volume da emissão foi dada pelo BC na sexta-feira. A quantia equivalia a US$ 105 milhões, pela cotação do euro naquele dia.
O governo fez o lançamento dos bônus denominados em euro em 8 deste mês. Como a liquidação das vendas dos bônus está prevista para ocorrer apenas na próxima quinta-feira, a emissão permaneceu aberta no período.
Segundo a assessoria de imprensa do BC, a instituição decidiu ampliar o volume ofertado em virtude da grande procura pelos papéis no prazo em que a emissão esteve aberta.
"Tínhamos demanda para vender mais do que 100 milhões de euros, mas preferimos ser cautelosos porque queremos que o papel tenha boa liquidez", afirmou o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Daniel Gleiser, por meio da assessoria da de imprensa instituição.
O volume de papéis vendidos afeta a liquidez porque, se atendesse toda a demanda, não sobrariam interessados para comprar os bônus no mercado secundário.
O lançamento em euros foi o segundo feito pela República desde a desvalorização do real, ocorrida em janeiro passado. Em abril, o governo fez uma emissão de US$ 3,2 bilhões em bônus global, em uma operação que marcou a volta do país ao mercado internacional.
O BC anunciou que pretende ter uma participação mais ativa no mercado internacional, captando recursos para ajudar a financiar as contas externa do país.
Antes, o BC só ia ao exterior para abrir mercados e criar taxas de referência para captações de empresas privadas.


Texto Anterior: Moeda: EUA mantêm política do dólar forte
Próximo Texto: Luís Nassif: Bresser e as Organizações Sociais
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.