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São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2003

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HOSPITAL

Interferência é negada

Lessa diz que BNDES só "arrumou os móveis"

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, disse ontem que a reestruturação no comando do banco que deu ao vice-presidente Darc Costa a coordenação das diretorias "foi mais ou menos como uma arrumação dos móveis da casa".
Segundo Lessa, não houve nenhuma interferência externa nas decisões tomadas. Lessa disse que, com as mudanças, o vice-presidente ficará na "coordenação horizontal interna", enquanto ele passará a atuar "basicamente no setor externo".
Ele afirmou ainda que as mudanças foram feitas porque a diretoria do BNDES percebeu que no organograma estabelecido em fevereiro "havia pontos fortes e pontos a serem ajustados". Ele admitiu que, com a distribuição de áreas, cargos de escalões mais baixos poderão ser modificados.
Até ontem, pelo menos dois superintendentes já haviam caído (Aluysio Asti, de Planejamento, e José Eduardo Pereira, de Operações Indiretas). Segundo o balanço mais recente do banco, além das mudanças na cúpula foram extintos 14 departamentos ou gerências especiais e criados quatro.
Lessa disse que o Departamento Econômico não foi extinto, mas incorporado a outro (Planejamento). O Departamento Econômico era considerado um ninho tucano dentro do banco, por abrigar técnicos que defenderam a candidatura do José Serra (PSDB) na eleição presidencial de 2002.


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