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HOSPITAL
Interferência é negada
Lessa diz que BNDES só "arrumou os móveis"
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), Carlos Lessa, disse ontem que a reestruturação no comando do banco que
deu ao vice-presidente Darc Costa a coordenação das diretorias
"foi mais ou menos como uma arrumação dos móveis da casa".
Segundo Lessa, não houve nenhuma interferência externa nas
decisões tomadas. Lessa disse
que, com as mudanças, o vice-presidente ficará na "coordenação horizontal interna", enquanto
ele passará a atuar "basicamente
no setor externo".
Ele afirmou ainda que as mudanças foram feitas porque a diretoria do BNDES percebeu que no
organograma estabelecido em fevereiro "havia pontos fortes e
pontos a serem ajustados". Ele
admitiu que, com a distribuição
de áreas, cargos de escalões mais
baixos poderão ser modificados.
Até ontem, pelo menos dois superintendentes já haviam caído
(Aluysio Asti, de Planejamento, e
José Eduardo Pereira, de Operações Indiretas). Segundo o balanço mais recente do banco, além
das mudanças na cúpula foram
extintos 14 departamentos ou gerências especiais e criados quatro.
Lessa disse que o Departamento
Econômico não foi extinto, mas
incorporado a outro (Planejamento). O Departamento Econômico era considerado um ninho
tucano dentro do banco, por abrigar técnicos que defenderam a
candidatura do José Serra (PSDB)
na eleição presidencial de 2002.
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