São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2008

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Déficit da Previdência cai 20% até julho

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O aumento na geração de empregos formais no país provocou um aumento real -já descontada a inflação- de 9,9% na arrecadação da Previdência Social no mês passado, ajudando a reduzir um pouco o déficit do setor. Se considerados apenas os trabalhadores das áreas urbanas, a Previdência chegou até a registrar um pequeno superávit, segundo dados do governo.
Em julho, a Previdência arrecadou R$ 13,230 bilhões. Já os pagamentos de benefícios -aposentadorias e pensões- somaram R$ 15,408 bilhões, uma queda de 0,6% em relação ao resultado de julho de 2007, já descontada a variação do INPC do período.
O ministro da Previdência, José Pimentel, classificou os números de "positivos" e usou os dados para voltar a defender uma mudança na contabilidade dos resultados da Previdência. Segundo Pimentel, o déficit apurado atualmente é conseqüência dos gastos do governo com subsídios dados, principalmente, à aposentadoria rural, em que o benefício também é concedido a pessoas que não tenham cumprido um tempo mínimo de contribuição. O ministro da Previdência defendeu que o assunto seja tratado com mudanças na contabilidade pública proposta por seu colega da Fazenda, Guido Mantega.

Déficit menor
Entre janeiro e julho, o déficit da Previdência ficou acumulado em R$ 20,828 bilhões, uma queda real de 20,1% em relação ao mesmo período de 2007. A expectativa do governo é que o déficit deste ano fique perto de R$ 38 bilhões, abaixo dos R$ 46 bilhões projetados no final do ano passado.
(NEY HAYASHI DA CRUZ)



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