São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 2002 |
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PAINEL S.A. Efeito contábil A Bracelpa (associação dos fabricantes de papel e celulose) informa que o aumento das dívidas com a alta do dólar irá gerar resultado negativo para as empresas do setor apenas nos balanços. O caixa está garantido. Realidade econômica Como mais de 40% do faturamento do setor é proveniente de exportações, Osmar Zogbi (Bracelpa) diz que a receita para cobrir as dívidas está assegurada. O prejuízo será só contábil. Bom motivo Synésio Baptista da Costa (da Abrinq, a associação dos fabricantes de brinquedos) diz que muitos empresários não estão dormindo. Com a alta do dólar, têm aproveitado a noite para negociar com fornecedores de componentes importados, como chineses e espanhóis. Pelo ralo 1 A corrupção consome pelo menos 30% dos valores arrecadados pelo governo brasileiro, segundo a Transparência Brasil. Antoninho Marmo Trevisan convidou a ONG para debate na Faculdade Trevisan, ontem. Pelo ralo 2 As empresas americanas perdem mais de US$ 400 bilhões com fraudes e desvios de recursos, segundo a PricewaterhouseCoopers (PwC). Thomas Golden, do grupo de detecção de fraudes, irá falar sobre o assunto, dia 10, na sede da empresa em São Paulo. Direção responsável As empresas de transporte rodoviário de carga passam a obedecer, a partir do dia 29, a novas normas da ABNT (associação das normas técnicas). As regras prevêem mais requisitos para a qualificação de direção. Em domicílio A partir de hoje, seis restaurantes delivery de São Paulo passam a usar uma nova tecnologia da Redecard. A novidade permite levar até a casa do consumidor um terminal para uso de cartão de crédito. No canteiro de obras A Andrade Gutierrez acaba de contratar a Chiptek, empresa de soluções em informática, para atender 500 empregados de suas unidades de São Paulo, Rio, Belo Horizonte e em mais 50 obras da construtora no país. Números legais A Serasa (empresa de informações econômico-financeiras) acaba de fechar acordo com a PUC-SP para dar apoio aos trabalhos de pesquisa dos alunos da faculdade de direito. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Passageiro
A taxa cambial ainda deve fechar o ano perto de R$ 2,90, segundo avaliação de Roberto Luis Troster, economista-chefe
da Febraban (federação dos
bancos). A estimativa vem da
pesquisa realizada com 58 economistas de bancos feita no início de setembro. Ao mesmo
tempo em que há um enxugamento do volume de dólar, o
mercado continua a procurar
pela moeda, sem querer se "alimentar" de outra fonte. Daí a
cotação atual, superior a R$ 3,7.
Para Troster, algo que poderá
ser resolvido pelo próximo governo, como já ocorreu em outros momentos. "Basta a definição de políticas", diz. |
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