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MERCADO FINANCEIRO
Apenas 3 das 54 ações que formam o Ibovespa subiram no período; Light caiu 18,48% na semana
Bolsa fecha semana com perdas de 6,17%
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de chegar a acumular
ganho de quase 50% no ano, a Bovespa teve uma semana de realização de lucros. Ou seja, os investidores venderam ações que tinham fortes altas para embolsar
algum lucro.
Na semana, a Bolsa de Valores
de São Paulo amargou desvalorização de 6,17%.
Nesse cenário desfavorável,
apenas três das 54 ações que formam o Ibovespa (principal índice
da Bolsa) conseguiram subir na
semana. E as altas dos três papéis
no período foram bastante modestas: Braskem PNA subiu
3,72%, Comgás PNA, 2,38%, e
Tractebel ON, 0,27%.
A ação PNA da Braskem conseguiu fechar a semana em alta devido ao ganho de 5,3% que registrou no pregão de ontem, com a
expectativa dos investidores
quanto a uma operação de desdobramento das ações da empresa,
que devem aumentar a liquidez
dos papéis na Bolsa.
As ações das empresas de telefonia e do setor de energia elétrica
foram a decepção da semana.
Das dez maiores quedas da semana, oito eram desses setores. O
papel com direito a voto da Light
foi o que teve o maior tombo na
semana, acumulando perda de
18,48%. O IEE, índice que acompanha as ações de energia elétrica,
perdeu 7,6% na semana.
Apesar de os últimos dias não
terem sido positivos para o mercado acionário, a Bovespa ainda
tem a expressiva valorização de
40% no ano.
No pregão de ontem, a Bolsa fechou estável, aos 15.810 pontos.
Os negócios foram mais tímidos
que a movimentação das duas
primeiras semanas do mês, quando o giro ficou em torno de R$ 1
bilhão diário. Ontem os negócios
feitos no pregão movimentaram
R$ 752 milhões.
Dólar
No mercado de câmbio, o dia
também foi de pouca movimentação. O dólar recuou 0,17%. A
moeda norte-americana fechou
vendida a R$ 2,935.
Na próxima semana, o resgate
de cerca de US$ 2 bilhões em títulos cambiais que vencem e não foram renovados pelo Banco Central na última quarta-feira deve
pressionar a cotação da moeda.
Além disso, há o vencimento
dos contratos de câmbio negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) que podem gerar algum nervosismo extra no
mercado.
(FABRICIO VIEIRA)
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