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São Paulo, sábado, 27 de setembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Apenas 3 das 54 ações que formam o Ibovespa subiram no período; Light caiu 18,48% na semana

Bolsa fecha semana com perdas de 6,17%

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de chegar a acumular ganho de quase 50% no ano, a Bovespa teve uma semana de realização de lucros. Ou seja, os investidores venderam ações que tinham fortes altas para embolsar algum lucro.
Na semana, a Bolsa de Valores de São Paulo amargou desvalorização de 6,17%.
Nesse cenário desfavorável, apenas três das 54 ações que formam o Ibovespa (principal índice da Bolsa) conseguiram subir na semana. E as altas dos três papéis no período foram bastante modestas: Braskem PNA subiu 3,72%, Comgás PNA, 2,38%, e Tractebel ON, 0,27%.
A ação PNA da Braskem conseguiu fechar a semana em alta devido ao ganho de 5,3% que registrou no pregão de ontem, com a expectativa dos investidores quanto a uma operação de desdobramento das ações da empresa, que devem aumentar a liquidez dos papéis na Bolsa.
As ações das empresas de telefonia e do setor de energia elétrica foram a decepção da semana.
Das dez maiores quedas da semana, oito eram desses setores. O papel com direito a voto da Light foi o que teve o maior tombo na semana, acumulando perda de 18,48%. O IEE, índice que acompanha as ações de energia elétrica, perdeu 7,6% na semana.
Apesar de os últimos dias não terem sido positivos para o mercado acionário, a Bovespa ainda tem a expressiva valorização de 40% no ano.
No pregão de ontem, a Bolsa fechou estável, aos 15.810 pontos. Os negócios foram mais tímidos que a movimentação das duas primeiras semanas do mês, quando o giro ficou em torno de R$ 1 bilhão diário. Ontem os negócios feitos no pregão movimentaram R$ 752 milhões.

Dólar
No mercado de câmbio, o dia também foi de pouca movimentação. O dólar recuou 0,17%. A moeda norte-americana fechou vendida a R$ 2,935.
Na próxima semana, o resgate de cerca de US$ 2 bilhões em títulos cambiais que vencem e não foram renovados pelo Banco Central na última quarta-feira deve pressionar a cotação da moeda.
Além disso, há o vencimento dos contratos de câmbio negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) que podem gerar algum nervosismo extra no mercado. (FABRICIO VIEIRA)


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