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Desemprego cai e renda sobe em São Paulo, diz Seade/Dieese
KAREN CAMACHO
DA FOLHA ONLINE
A taxa de desemprego da região metropolitana de São Paulo caiu entre julho e agosto,
após quatro meses de estabilidade. O índice foi de 16,7% para
16% da PEA (População Economicamente Ativa), segundo
pesquisa da Fundação Seade-Dieese. Esse é o menor índice
para o mês de agosto desde
1997, quando a taxa ficou em
15,9%. Já o rendimento médio
do trabalhador subiu 5,1% em
julho, na terceira alta seguida.
A redução do desemprego foi
causada pelo aumento da ocupação e já era esperada desde
julho. "O importante é que a
queda se concentra nos chefes
de famílias, com mais de 40
anos e homens", disse Alexandre Loloian, coordenador da
Fundação Seade.
Em agosto, o saldo de vagas
criadas chegou a 67 mil, e 4.000
pessoas deixaram o mercado de
trabalho. Com isso, o contingente de desempregados caiu
de 1,680 milhão para 1,609 milhão de pessoas entre julho e
agosto. Na região, há outros 8,4
milhões de ocupados.
O setor de serviços gerou 45
mil vagas. e o chamado "outros
setores" -que inclui construção civil e serviços domésticos- criou 33 mil postos. Já a
indústria e o comércio apresentaram relativa estabilidade,
com corte de 4.000 e 7.000 postos, respectivamente.
A renda média do trabalhador ocupado subiu 5,1% em julho sobre junho, passando de
R$ 1.064 para R$ 1.119. Os dados de renda têm um mês de
defasagem em relação aos do
emprego. Esse é o terceiro mês
no ano em que a renda do trabalhador não recua. "Para considerarmos como uma efetiva
recuperação, a alta terá de ser
sustentada", disse Loloian.
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