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SAIBA MAIS
Agência já reduziu exigência de universalização
DO ENVIADO ESPECIAL
A FLORIANÓPOLIS
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM FLORIANÓPOLIS
Em junho de 2003, a Anatel
aprovou flexibilizações para
as metas de universalização
específicas de telefones públicos que entrarão em vigor
com os novos contratos das
concessionárias de telefonia
fixa, a partir de 2006.
A idéia original era que,
em cada localidade, houvesse 7,5 telefones públicos para
cada grupo de 1.000 habitantes, e esses telefones deveriam ficar distantes 300 metros um do outro. Com a flexibilização, o número de telefones públicos caiu para 6
por grupo de 1.000 habitantes e a distância entre eles aumentou para 600 metros.
Para ampliar o acesso aos
serviços de telecomunicações, a Anatel propôs a criação de um serviço, a ser licitado, que ofereça um produto semelhante ao acesso à internet em alta velocidade.
Esse produto, chamado
SCD (Serviço de Comunicação Digital), seria instalado
em escolas e bibliotecas públicas e haveria subsídio
com recursos do Fusta (Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações). As concessionárias de
telefonia não acreditam que
esse novo serviço vá se concretizar.
O fundo tem saldo de cerca
de R$ 3 bilhões e deveria ser
usado para, por exemplo,
instalar um serviço semelhante ao acesso à internet
em alta velocidade em escolas e bibliotecas públicas.
As operadoras preferem
que os recursos sejam usados por meio de um aditivo
ao atual contrato de concessão. Ou seja, que os recursos
sejam usados por elas mesmas, em vez de em um novo
serviço que poderá ser licitado pelo governo.
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