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MERCADO ABERTO
Estudo revela erros mais comuns
Erros de avaliação estratégica
foram a causa mais freqüente para a desvalorização
abrupta das ações de mil das
maiores empresas do mundo, revela pesquisa recém-concluída
pela consultoria Deloitte.
O estudo "Desarmando os
Destruidores de Valores" mostrou que, apesar de as quedas repentinas nas cotações dos papéis
terem sido resultado, muitas vezes, de circunstâncias peculiares
a cada uma das empresas avaliadas, há uma série de razões comuns que explicam os casos.
Quase metade (48%, veja gráfico ao lado) do universo das mil
companhias registrou queda de
ao menos 20% em intervalos de
apenas um mês, entre 1994 e
2003. Esses tombos desencadearam problemas como perda de
competitividade, redução das taxas de crescimento e até restrição
para a obtenção de crédito.
Em 2003, ao fim do estudo,
quase um quarto (22%) das empresas não havia conseguido recuperar o valor de mercado.
Considerando somente o grupo das cem empresas que tiveram a maior queda, constatou-se
que os riscos às quais elas estiveram mais vulneráveis foram os
estratégicos (66%), e menos expostas, os financeiros (37%).
Dentro dos riscos estratégicos,
os eventos mais comuns foram a
deficiência em administrar quedas na demanda, problemas com
clientes e inadimplência e ainda
com fusões e aquisições.
Foram analisadas informações
contidas em documentos públicos, notícias na imprensa e relatórios de analistas para a identificação dessas causas, além de entrevistas com executivos.
Para Edimar Facco, sócio da
área de auditoria da Deloitte e
um dos responsáveis pelo estudo, adotar uma gestão integrada
de riscos para identificar e administrar as correlações entre os riscos às quais uma empresa está
exposta e alimentar uma forte
cultura ética, de modo a proteger
a marca, são dois dos principais
passos para enfrentá-los.
NOVA PISTA
"A noite anda muito adolescente. É muita eletrônica e
pouca acústica." A frase, do
empresário Ricardo Amaral,
famoso por seus empreendimentos na noite carioca, sintetiza o sentimento que o levou a se afastar da vida noturna. Agora, ele aposta no ramo
imobiliário. Amaral é parceiro
da construtora Agenco em
obras como a Vila do Pan de
2007 -que hospedará atletas
e depois servirá como moradias-, um hotel e um centro
empresarial em Macaé. "Eu já
tinha feito de tudo na noite.
Senti que era a hora de mudar." Amaral, porém, diz não
estar desencantado com a noite. "Ainda saio sempre com os
meus amigos. Tenho um restaurante em Ipanema, o Mix,
mas só por diversão."
HABITAÇÃO
Até a primeira metade de novembro, a Caixa Econômica Federal aplicou, com recursos próprios, R$ 1,7 bilhão em operações de crédito imobiliário, valor
que supera em 73% o total concedido em todo o ano passado
(R$ 965 milhões). O banco já realizou operações de R$ 6,1 bilhões
para a habitação, consideradas
todas as linhas de crédito.
MÚSICA SEGMENTADA
Depois de investir na criação da rádio Daslu, o empresário Antônio Augusto Amaral, o Tutinha, dono da rádio
Jovem Pan, decidiu fincar os
pés no segmento classe A, ao
lado das irmãs e produtoras
Roberta e Flávia Eluf. Juntos,
lançaram um selo, a Bacanas
Records, com o objetivo de
criar produtos para esse público. O primeiro lançamento
foi uma coleção de CDs com a
marca Daslu. A idéia da gravadora é lançar produtos desenvolvidos especialmente
para outras marcas. Estão
programados álbuns para o
restaurante Baretto e o hotel
Fasano. "Não vamos mais
vender 500 mil cópias. Temos
de lançar muitos produtos
com vendas pulverizadas",
diz Tutinha. Ele pretende lançar 50 títulos em 2006.
NOVO CONSELHO
O Instituto de Hospitalidade,
que busca desenvolver o turismo
responsável no país, empossa na
próxima quinta, em SP, seu novo
conselho de governo. Cláudia
Costin, ex-secretária de Cultura
de SP, assumirá a presidência do
conselho, que terá ainda nomes
como Jorge Gerdau (Gerdau),
Constantino Júnior (Gol) e o embaixador Sérgio Amaral.
AQUECIMENTO
O investimento em imóveis como negócio deve ganhar fôlego
em 2006, na avaliação da Lello,
uma das líderes em administração imobiliária no Estado de SP.
O motivo é a queda na taxa básica de juro, que deve se refletir
com maior intensidade no rendimento das aplicações financeiras e, assim, atrair investidores
para o mercado imobiliário.
ÁGUA E VINHO
O Banco do Brasil quer estar
em todas as áreas. Na semana
passada, ao mesmo tempo em
que reforçou a área de grandes
clientes, também viabilizou a
primeira exportação de bordadeiras na pequena Caipó, no Rio
Grande do Norte. O BB viabilizou a exportação de US$ 4,3 mil
referente a 300 peças de uma comunidade de 200 bordadeiras.
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