São Paulo, sexta-feira, 27 de novembro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

A FONTE SECOU
Os investimentos estrangeiros diretos na agricultura e pecuária caíram para US$ 233 milhões de janeiro a outubro deste ano, 50% abaixo dos de igual período de 2008. Já os ingressos na produção florestal subiram 18%.

PODERIA TER SIDO PIOR
Essa redução poderia ter sido pior, mas as commodities foram menos afetadas do que a indústria na crise e o setor manteve um certo atrativo, segundo Rogério César de Souza, economista do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).

SUSTENTAÇÃO CHINESA
Na avaliação do economista, as commodities agrícolas ficaram estáveis, apesar da crise financeira. Além disso, alguns importadores, como a China, elevaram os estoques.

MENOS AGREGAÇÃO
O setor manufatureiro sofreu mais porque agrega mais valor. Com isso, o produto é mais caro e exige mais crédito, escasso nesse período de crise, afirma Souza.

MÁQUINAS NO CAMPO
A colheita mecanizada de cana-de-açúcar já atinge 54% da área plantada no Estado de São Paulo, informou Marcos Jank, da Unica, à Reuters.

SAFRA RECORDE
O Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná reavaliou as estimativas de safra de soja e agora espera o recorde de 13,4 milhões de toneladas em 2009/10.

TAMBÉM A CHUVA
Os argentinos começam a ter os mesmos problemas que os paranaenses tiveram na reta final da safra de trigo: excesso de chuva. Com isso, cai a qualidade do produto e a Bolsa de Cereais de Buenos Aires já prevê uma safra ainda menor.

OS NÚMEROS
Relatório de ontem da Bolsa mostra que apenas 11% da área plantada foi colhida -metade da área do período anterior. Os dados da Bolsa indicam também uma produção de 7,5 milhões de toneladas, a menor desde o final da década de 70.

SUÍNO SUSTENTÁVEL
O Programa 3S da Sadia (Suinocultura Sustentável Sadia), voltado para a captação de gases do efeito estufa, é o primeiro a ser registrado pela ONU, na modalidade Programa de Atividades.

RATING MELHOR
A expectativa de que a aquisição da Seara proporcionará nova escala no setor de aves e sinergia em logística à Marfrig fez a Standard & Poor's alterar a perspectiva dos ratings de crédito corporativo do grupo de "negativa" para "estável". Reafirmou, ainda, os ratings de crédito corporativo "B+".


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