DA REDAÇÃO

As vendas no varejo americano caíram 11% na temporada de Natal deste ano em comparação com a do ano passado. O fraco movimento das compras de última hora para os feriados pode fazer deste o pior Natal dos últimos 30 anos. Preocupados com o desempenho da economia e com o desemprego, os consumidores gastaram menos.
Vários varejistas, incluindo a maior empresa mundial do setor, a Wal-Mart Stores Inc., reviram para baixo suas previsões de vendas em dezembro. A notícia, que atingiu principalmente os que realizam vendas pela internet, fez com que a Bolsa de Nova York invertesse seu ritmo de alta e passasse a operar em baixa.
A Wal-Mart diz que agora espera crescimento de 2% a 3% nas vendas em lojas abertas há pelo menos um ano para o período de cinco semanas que termina em 3 de janeiro. A previsão anterior, divulgada no começo do ano, era de crescimento entre 3% e 5%.
Segundo a Wal-Mart, o crescimento nas vendas de última hora, aquelas feitas bem próximas do feriado, foi muito pequeno e veio muito tarde para que pudesse segurar a previsão mais otimista. No ano passado, após os atentados terroristas de 11 de setembro, as vendas da Wal-Mart em dezembro cresceram 8%.
"As expectativas de vendas para esta temporada de feriados eram relativamente baixas na indústria por causa das condições econômicas difíceis, da ameaça de guerra e da baixa retomada no mercado de trabalho", disse Michael Niemira, consultor da National Retail Sales Estimate, que avalia as vendas do varejo nos EUA.


Texto Anterior: Águia em transe: Pedidos de seguro-desemprego diminuem nos Estados Unidos
Próximo Texto: Vizinho em crise: No 1º dia sem câmbio oficial, dólar tem queda de 1,7% na Argentina
Índice