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MERCADO FINANCEIRO
Moeda sobe 0,84% e fecha a R$ 2,87 após compra da instituição; teles devolvem ganhos e Bolsa cai 0,51%
Dólar tem maior alta do ano com ação do BC
DA REPORTAGEM LOCAL
As duas compras de dólares
realizadas pelo Banco Central no
mercado de câmbio ontem tiveram efeito sobre a cotação da
moeda. O dólar registrou sua
maior valorização no ano. Com
alta de 0,84%, a moeda norte-americana fechou a R$ 2,87.
Além da presença do BC, o mercado também já entrou em ritmo
de negócios para influenciar a
Ptax (cotação média dólar).
É que a Ptax de sexta-feira vai
servir de referência para a liquidação dos US$ 2,5 bilhões em dívida
cambial que vencem no dia 2. Como a autoridade monetária decidiu que não vai renovar nada dos
papéis atrelados ao câmbio que
vão vencer, quanto mais alta estiver a Ptax mais reais as instituições financeiras detentoras dos títulos que serão resgatados ganham. Por conta disso, o dólar
pode sofrer novas pressões até o
fim da semana.
Na Bovespa, as ações das teles
devolveram o ganho de segunda-feira e lideraram as perdas no pregão de ontem. O setor elétrico foi
outro que fechou com baixa. A
queda da Bolsa de Valores de São
Paulo ficou em 0,51%, com R$
1,36 bilhão negociado.
As ações preferenciais da Tele
Centro Oeste e da Telesp Celular
Participações lideraram as quedas. O papel PN da Tele Centro
Oeste recuou 10,79%, e o da Telesp perdeu 5,52%.
As ações das exportadoras subiram na esteira do dólar. No topo
das altas do pregão ficou o papel
com direito voto (ON) da Siderúrgica Nacional, com ganho de
5,3%. A ação ON da Vale do Rio
Doce fechou com alta de 3,3%.
Preços e juros
Hoje o mercado estará atento à
divulgação do resultado do IPC
da Fipe (terceira quadrissemana
do mês). Após a última decisão do
Copom (Comitê de Política Monetária), que manteve os juros básicos inalterados, o mercado redobrou sua atenção em relação às
oscilações nos índices de preços.
Ontem as taxas dos contratos
DI -juro interbancário- subiram um pouco na BM&F, mas
sem que o movimento indicasse
mudança de expectativa de trajetória de baixa até o fim do ano. No
DI com prazo em julho a taxa foi
de 15,85% para 15,92%. No contrato mais negociado, com prazo
de um ano, a taxa subiu de 15,24%
para 15,37%.
(FABRICIO VIEIRA)
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