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MERCADO FINANCEIRO
Índice Bovespa fecha com alta de 0,54%
da Reportagem Local
A Bolsa de Valores de São Paulo
fechou ontem com pequena alta
de 0,54% e 7.687 pontos, depois de
permanecer em baixa durante
quase toda a última hora do pregão. O volume negociado foi de R$
498,1 milhões. A alta foi suficiente
para compensar o movimento do
câmbio do dia.
Segundo operadores, a reação
no final do dia foi provocada por
rumores de que André Lara Rezende, ex-presidente do BNDES,
teria acertado a volta ao governo.
A aprovação do Orçamento e a
menor variação do dólar também
ajudaram a segurar o índice.
O volume de negócios foi pequeno e o índice oscilou durante todo
o dia. De acordo com analistas,
houve indecisão dos investidores
por causa da falta de posições claras do governo e da falta de uma
mais efetiva coordenação de operações no Banco Central.
Papéis de empresas exportadoras foram o destaque. Vale PNA
subiu 5,9%; Aracruz PNB, 7,31%.
As maiores quedas ficaram com
Cesp PN e Eletrobrás. As ações da
Cesp caíram 4% por causa da divulgação do modelo de privatização, considerado prejudicial aos
acionistas minoritários.
A Bovespa abriu em alta de
0,01%, com 7.646 pontos. Meia
hora depois, o índice já subia
2,46%, mas com movimento muito fraco, de apenas R$ 20 milhões,
por causa da indefinição no mercado do câmbio.
Após fechar o pregão da manhã
com alta de apenas 0,21%, o índice
chegou a 1,41% às 15h. Segundo
operadores, o movimento de alta
foi causado pela revisão do fluxo
de saída de dólares.
O índice chegou a 2,46%, mas
por volta das 16h subia apenas
0,84%, com volume de negócios
de R$ 310 milhões. Nem o baixo
preço das ações animou os investidores, que se mostraram pouco
interessados em comprar. Os negócios se concentraram em poucos papéis.
Uma hora antes do encerramento do pregão, a Bovespa operava
em baixa de 0,03%.
Em Nova York, o C-bond, principal título da dívida externa brasileira fechou a 51,38% do valor de
face, um a ligeira alta em relação
aos 51% do dia anterior. O dia foi
de poucos negócios, acompanhando a variação do dólar.
O IDU, outro título da dívida externa, fechou a 80,25% do valor de
face, acima do fechamento de terça-feira (78,9%).
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