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Cortar custos é rota alternativa
da Reportagem Local
Espremidas pela desvalorização
cambial e pela dificuldade de aumentar preços, as companhias estão começando a mexer onde podem: nos seus custos.
Na semana passada, a Varig
anunciou um plano para cortar
US$ 160 milhões. A primeira medida foi a devolução de 12 jatos.
Além disso, o presidente da empresa, Fernando Pinto, acenou
com uma redução do número de
funcionários, que hoje é de 17 mil.
A cifra do corte anunciado impressiona. É grande para qualquer
empresa. No caso da Varig entretanto, os especialistas destacam
que o número é pequeno comparado ao endividamento da companhia, que chega a US$ 1,8 bilhão.
Quase todas as companhias também já suprimiram alguns vôos
considerados mais deficitários.
É na otimização de vôos que está
apoiada a estratégia que a Transbrasil está adotando para tentar
adequar seus custos às suas receitas.
A companhia suspendeu três
vôos recentemente. Um noturno
para Miami, um para Londres e
outro para Amsterdã.
O principal exemplo da nova estratégia está na Europa. Lá, a empresa verificou que apenas os vôos
para Lisboa tinham uma demanda
satisfatória. Então, decidiu transformar a capital portuguesa no
ponto irradiador de passageiros
para a Europa.
Ou seja, a empresa quer levar para Lisboa todos seus passageiros
que pretendem ir à Europa.
Em consequência da desvalorização, a TAM decidiu adiar seu
cronograma de recebimento de
novas aeronaves.
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