São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 2006

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

GUERRA HEMISFÉRICA
Questões sanitárias, como a erradicação da febre aftosa, deveriam ser prioritárias em um país como o Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo. E prioridade não apenas dentro do país como também na ajuda a países vizinhos na eliminação da doença.

SEM COORDENAÇÃO
O alerta é de Orestes Prata Tibery Júnior, da ABCZ (criadores de zebu), na abertura de seminário interamericano de saúde pública, ontem, em Uberaba (MG). Já Adriana Delgado, do BID, diz que "a falta de coordenação entre os países do continente e setores público e privado é o principal entrave para o combate".

OS PONTOS QUENTES
Victor Saraiva, da Panaftosa, diz que os chamados "pontos quentes" são Venezuela, Equador e fronteiras do Brasil com Bolívia e Paraguai, além do Chaco (área na Argentina, na Bolívia e no Paraguai).

AGROENERGIA
O governo federal investirá R$ 10 milhões na instalação de um centro de alta tecnologia voltado à pesquisa e ao desenvolvimento em agroenergia. Metade do investimento será feita neste ano e o restante no próximo. O projeto faz parte das diretrizes da política de agroenergia para o período de 2006 a 2011.

SINAIS POSITIVOS
Após dois anos de pesadas perdas, o agronegócio gaúcho mostra os primeiros sinais de recuperação. Para a Fundação de Economia e Estatística do Estado, a atual safra de verão de arroz, feijão, milho e soja deve dobrar. A quebra da safra de grãos de 2004/05 tinha chegado a mais de 40% na região em relação à do ano anterior.

NÃO É SÓ AQUI
Pelo menos uma coisa os produtores e pecuaristas norte-americanos têm em comum com os brasileiros: não aprovam a atuação de políticos e de governos no que refere à atenção dada à agricultura. Para os norte-americanos, ações erradas de políticos por lá vão custar caro para os produtores.

LIQUIDANDO MAIS
A crise econômica continua séria na agricultura, mas os produtores estão pagando mais as dívidas neste ano do que no ano passado. O problema são as dívidas dos anos anteriores, segundo uma das cooperativas paranaenses.

ACABOU A SEMENTE
As chuvas na colheita de trigo do ano passado diminuíram a produção de sementes. O efeito veio agora: os produtores têm dificuldades para encontra sementes de boa qualidade.


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