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W/Brasil e DM9 voltaram a
participar do festival neste ano
do enviado especial a Cannes
A participação brasileira no 44º
festival foi marcada pela volta à
competição das agências W/Brasil
e DM9.
A primeira não inscreveu comerciais em 1996 para denunciar o excesso de filmes "fantasmas" (sem
veiculação real, realizados apenas
para concorrer no evento). As
duas agências acabaram entrando
na lista das mais premiadas de 97.
Segundo Washington Olivetto,
da W/Brasil, o Leão para a Folha
foi concedido porque "o anúncio
não era apenas uma peça isolada,
mas fazia parte de uma campanha
contextualizada".
No último festival, as agências
brasileiras receberam apenas dois
Leões. De qualquer forma, segundo o jurado brasileiro na premiação dos filmes, Fábio Fernandes,
da F/Nazca, neste ano a qualidade
dos trabalhos não foi muito maior,
o que explicaria a ausência de
Leões de ouro.
Outra explicação seria a reação
dos jurados ingleses à publicidade
brasileira, em função do bom desempenho em mídia impressa
-na qual o Brasil se classificou em
segundo lugar, com 18 Leões.
Fernandes avaliou como bom o
desempenho também na categoria
de filmes. "Há muito tempo o Brasil não tem tantos vencedores, e
com agências de verdade."
A obtenção de 18 Leões na categoria de mídia impressa foi o melhor resultado desde que começou
essa premiação, há seis anos.
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