São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997.



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W/Brasil e DM9 voltaram a participar do festival neste ano

do enviado especial a Cannes

A participação brasileira no 44º festival foi marcada pela volta à competição das agências W/Brasil e DM9.
A primeira não inscreveu comerciais em 1996 para denunciar o excesso de filmes "fantasmas" (sem veiculação real, realizados apenas para concorrer no evento). As duas agências acabaram entrando na lista das mais premiadas de 97.
Segundo Washington Olivetto, da W/Brasil, o Leão para a Folha foi concedido porque "o anúncio não era apenas uma peça isolada, mas fazia parte de uma campanha contextualizada".
No último festival, as agências brasileiras receberam apenas dois Leões. De qualquer forma, segundo o jurado brasileiro na premiação dos filmes, Fábio Fernandes, da F/Nazca, neste ano a qualidade dos trabalhos não foi muito maior, o que explicaria a ausência de Leões de ouro.
Outra explicação seria a reação dos jurados ingleses à publicidade brasileira, em função do bom desempenho em mídia impressa -na qual o Brasil se classificou em segundo lugar, com 18 Leões.
Fernandes avaliou como bom o desempenho também na categoria de filmes. "Há muito tempo o Brasil não tem tantos vencedores, e com agências de verdade."
A obtenção de 18 Leões na categoria de mídia impressa foi o melhor resultado desde que começou essa premiação, há seis anos.



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