São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997.



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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa paulista fecha com baixa de 0,9%

da Reportagem Local

Os investidores da Bolsa de Valores de São Paulo continuaram ontem a realizar lucros, entrando no mercado para vender seus papéis. Com isso, o Ibovespa, índice que acompanha as ações mais negociadas, recuou no dia 0,90%.
Na quinta-feira, as ordens de venda já haviam feito o índice fechar em baixa, recuando 1,4%, com recorde de volume de negócios. Girou R$ 1,8 bilhão.
Ontem o volume movimentado recuou um pouco, mas ainda se manteve forte. No final do dia, a Bovespa contabilizava R$ 1,3 bilhão em negócios.
Telebrás PN encerrou a sessão a R$ 166,80, recuando 0,4% e concentrando 58,4% dos negócios do mercado à vista.
Outras ações de estatais também tiveram um dia ruim. Petrobrás PN, por exemplo, fechou com queda de 2,6%, sendo o segundo papel mais negociado da Bolsa paulista. Eletrobrás PNB caiu 1,7%, enquanto as ações da estatal do tipo ON fecharam com queda de 1,4%.

Dólar e juros
No mercado futuro da BM&F, o dia foi de queda das taxas de juros projetadas e das cotações de dólar para entrega a termo.
No final do dia, as cotações do dólar para entrega em outubro tinham recuado 0,07%.
Já o juro para esse mesmo mês fechou a 1,64%, contra uma taxa de 1,65% no fechamento do dia anterior.

Nova York
A Bolsa de Valores de Nova York fechou ontem com alta de 0,44%.
Os investidores norte-americanos estão agora na expectativa do resultado da reunião de terça-feira do Federal Reserve, que analisará a política monetária do país.
Segundo analistas, o Fed deve manter as taxas básicas da economia inalteradas, já que não há pressão inflacionária à vista.
Ontem, no entanto, mais um indicador foi divulgado, demonstrando o forte ritmo da economia.
Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, a economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 5,9% do PIB no primeiro trimestre do ano.
A expectativa do mercado é que essa taxa caia consideravelmente no segundo trimestre, tornando mais remota uma nova rodada de alta dos juros.
(LUIZ ANTONIO CINTRA)


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