São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998

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É a primeira vez que uma empresa brasileira consegue o prêmio; Almap/DDBO fica em 3º no ranking
DM9 é eleita agência do ano em Cannes

MAURICIO ESPOSITO
enviado especial a Cannes

A brasileira DM9DDB foi eleita a agência do ano na 45ª versão do Festival Internacional de Publicidade, realizado em Cannes, no Sul da França.
Foi a primeira vez que uma agência brasileira de publicidade consegue essa premiação. Em segundo lugar ficou a TBWA Chiat/Day, dos EUA. Em terceiro lugar ficou outra agência brasileira, a Almap/DDBO.
Para a premiação de agência do ano, cada Leão obtido pela empresa vale pontos. Pelo Grand Prix, por exemplo, a agência leva dez pontos. O Leão de Ouro vale sete pontos, o de prata, cinco, e o de bronze, três. O número de indicações para a seleção final dos trabalhos também conta.
A DM9DDB conquistou dez Leões na área de peças gráficas e um Leão de bronze na área de filmes, mais um na premiação de mídia interativa.
A agência tem seis sócios: Nizan Guanaes, Affonso Serra Jr., Tomás Lorente e João Augusto Valente, Banco Icatu e a norte-americana DDB Needham. A parceria estrangeira está completando um ano.
O faturamento da empresa em 97 foi de aproximadamente US$ 262 milhões, o que a deixa entre as cinco maiores do Brasil. A agência atende a Parmalat, o Banco Itaú, a Antarctica e a Microsoft.
A DM9 havia sido a terceira melhor agência do ano em 97 e a segunda em 93. Naquele ano, a agência conquistou o Grand Prix (premiação máxima) na área de peças gráficas com uma campanha para o Guaraná Diet Antarctica.
"A DM9 está fechando um ciclo de premiações, mas vamos procurar continuar avançando", disse Guanaes à Folha. "Temos que ter ambição internacional e a agência está se reestruturando.". A empresa existe há oito anos e já ganhou 32 Leões em Cannes.
A Almap/DDBO, dos sócios Alex Periscinoto, José Madeira, Marcello Serpa e a norte-americana BBDO, faturou em US$ 207 milhões em 97. Atende Volkswagen, Audi, Pepsi e Elma Chips.
Na divulgação dos resultados finais para a área de filmes, os Estados Unidos conquistaram, além do Grand Prix, 39 Leões. O Reino Unido ficou em segundo lugar, com 20 Leões.
O Brasil ficou em terceiro, com oito Leões, sendo dois de ouro, o que foi considerado pelo presidente do júri, Jean-Marie Dru, um "bom" resultado para o país.


O jornalista Mauricio Esposito viajou a Cannes a convite da Editora Referência.



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