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JUROS
EUA e petróleo não preocupam
Copom espera cenário externo favorável
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Banco Central já traça um cenário mais favorável para o preço
do petróleo e para os juros norte-americanos, os dois fatores externos que obrigaram o governo a
dar um aperto nos juros no semestre passado.
"No tocante ao petróleo, a tendência de alta das cotações parece
ter-se esgotado", afirma a ata da
reunião da semana passada do
Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, divulgada ontem.
O documento acrescenta ainda
que, graças à melhora nas expectativas para o preço do petróleo,
os investidores também estão reduzindo os juros exigidos para
emprestar dinheiro a países
emergentes.
A avaliação do Banco Central
sobre o petróleo mudou consideravelmente no espaço de apenas
um mês.
Na sua reunião de junho, o Copom traçou um cenário mais
sombrio, afirmando que o petróleo tinha sido o único fator de incerteza que havia tido um desfecho adverso.
Juros nos EUA
Houve melhora considerável
também na expectativa de alta
dos juros norte-americanos.
Agora, a expectativa é que haja
um aumento de 0,25 ponto percentual nos juros norte-americanos até o final no ano. Em fins de
junho, a expectativa era alta de 0,5
ponto percentual. Hoje, os juros
nos Estados Unidos estão em
6,5% ao ano.
Petróleo e juros norte-americanos foram os dois fatores externos
que obrigaram o BC a frear a queda dos juros a partir de março
passado, deixando a taxa estacionada em 18,5% anuais por três
meses.
A manutenção dos juros altos
levou à revisão das expectativas
de crescimento econômico do
Brasil.
A princípio, o BC achava que a
expansão da economia poderia
superar 4%, mas agora são grandes as chances de um crescimento
menor que isso.
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