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CURTO-CIRCUITO
Processo apura como foi empréstimo à AES
Ação pede quebra de sigilo bancário de seis ex-presidentes do BNDES
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público Federal
pediu a quebra do sigilo bancário
e a indisponibilidade de bens de
seis ex-presidentes do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), 13 diretores do banco e do BNDESPar,
além das empresas AES Elpa e
AES Transgás.
O MP quer apurar a responsabilidade de Luiz Carlos Mendonça
de Barros, André Lara Rezende,
José Pio Borges de Castro Filho,
Andrea Calabi, Francisco Gros e
Eleazar de Carvalho na operação
de empréstimo de US$ 1,395 bilhão concedido à AES Elpa e à
AES Transgás, para a compra da
Eletropaulo no processo de privatização da empresa.
Todos eles são réus em ação civil pública de improbidade administrativa cuja entrada ocorreu no
último dia 20, na 10ª Vara Federal
Cível, em São Paulo. Assinam a
ação os procuradores José Roberto Pimenta Oliveira, Luciana Costa Pinto e Suzana Fairbanks Lima
de Oliveira.
Eles se baseiam em denúncia
feita no ano passado ao MP pelo
Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, pelo Sindicato
dos Eletricitários de São Paulo,
pela Associação Nacional dos
Consumidores de Combustível e
Energia e por dois parlamentares.
Se forem julgados culpados, os
réus terão, entre outras penas, de
ressarcir integralmente o erário e
pagar multa por danos morais à
sociedade -a ser estabelecida pelo juiz- segundo pedido do MP.
A Folha procurou os ex-presidentes do BNDES citados na ação,
mas não conseguiu localizá-los. O
atual secretário do Planejamento
do Estado de São Paulo, Andrea
Calabi, informou por meio de sua
assessoria que só se manifestará
após ter acesso aos autos do processo.
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