São Paulo, quarta-feira, 28 de julho de 2004

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CURTO-CIRCUITO

Processo apura como foi empréstimo à AES

Ação pede quebra de sigilo bancário de seis ex-presidentes do BNDES

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério Público Federal pediu a quebra do sigilo bancário e a indisponibilidade de bens de seis ex-presidentes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), 13 diretores do banco e do BNDESPar, além das empresas AES Elpa e AES Transgás.
O MP quer apurar a responsabilidade de Luiz Carlos Mendonça de Barros, André Lara Rezende, José Pio Borges de Castro Filho, Andrea Calabi, Francisco Gros e Eleazar de Carvalho na operação de empréstimo de US$ 1,395 bilhão concedido à AES Elpa e à AES Transgás, para a compra da Eletropaulo no processo de privatização da empresa.
Todos eles são réus em ação civil pública de improbidade administrativa cuja entrada ocorreu no último dia 20, na 10ª Vara Federal Cível, em São Paulo. Assinam a ação os procuradores José Roberto Pimenta Oliveira, Luciana Costa Pinto e Suzana Fairbanks Lima de Oliveira.
Eles se baseiam em denúncia feita no ano passado ao MP pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, pelo Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, pela Associação Nacional dos Consumidores de Combustível e Energia e por dois parlamentares.
Se forem julgados culpados, os réus terão, entre outras penas, de ressarcir integralmente o erário e pagar multa por danos morais à sociedade -a ser estabelecida pelo juiz- segundo pedido do MP.
A Folha procurou os ex-presidentes do BNDES citados na ação, mas não conseguiu localizá-los. O atual secretário do Planejamento do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, informou por meio de sua assessoria que só se manifestará após ter acesso aos autos do processo.


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