São Paulo, quarta-feira, 28 de agosto de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Continua hoje
O leilão dos estoques de arroz do governo federal continua hoje após o de café. Os preços parciais de ontem indicavam um valor médio de R$ 21 por saca, abaixo dos R$ 21,46 da média do leilão anterior. A Conab colocou 40 mil toneladas à venda.

Em operação
A Bolsa Brasileira de Mercadorias fará o pregão inicial em 22 de outubro. A BBM deverá dar maior vitalidade à comercialização das principais commodities no país. A sede da Bolsa é em Brasília.

Impacto ambiental
Pesquisa do Cepea mostra que quanto mais acelerado o crescimento econômico, menor o impacto ambiental por unidade produzida. Um crescimento médio otimista de 4,4% até 2012 gerará, por exemplo, poluição menor do que uma evolução média de 2,3% ao ano, segundo os pesquisadores do Cepea.

Amazônia
Já o desmatamento da Amazônia cresceria mais com crescimento médio anual de 4,4% do PIB até 2012. A área desmatada atingiria 10,5 milhões de hectares, 25% da área já desmatada até 2002. Em um cenário pessimista, de crescimento de 2,3% ao ano, o desmatamento seria de 6 milhões de hectares, 14,1% da área até 2002.

Margarina de palma
Chega ao mercado a primeira margarina brasileira de palma. Maior produtor nacional do produto, a Agroplama colocará embalagens comerciais de 15 quilos (balde) e de 16,4 quilos (lata). Há 20 anos no mercado de palma, a empresa já investiu US$ 150 milhões nesse setor.

Reta final
A colheita paranaense de café está na reta final, e 93% da área já foi colhida. Os preços não agradam aos produtores. A superoferta de café (45 milhões de sacas neste ano) empurrou os preços da saca para R$ 77 no Paraná.

Abaixo do "fundo do poço"
Em dólares, a saca de café vale atualmente US$ 24,80 no mercado paranaense, 27% abaixo da cotação de agosto de 92, que foi de US$ 34,20. Aquele mês foi considerado o "fundo do poço", ou o "mês negro" da cafeicultura, diz Margorete Demarchi, do Deral.

Esperanças em outubro
A tendência é que os preços apresentem reação no encerramento da colheita brasileira, em outubro, diz Margorete. O aumento previsto nas exportações e os leilões promovidos pelo governo também deverão ser fatores de pressão nas cotações internas.

Nada a fazer
Os produtores de milho reclamam da discriminação na hora de buscar crédito. Ao contrário de quem planta soja, que tem o crédito liberado facilmente, o produtor de milho passa por caminhos tortuosos. O governo diz que nada pode fazer, e que essa não é a recomendação governamental. É uma decisão única e exclusivamente comercial dos bancos, diz a fonte.

Recuperação
O primeiro contrato de soja voltou a subir ontem em Chicago, sendo negociado a 562,75 centavos de dólar por bushel, com alta de 1,63%. O óleo não acompanhou e recuou 0,67%.

E-mail: mzafalon@folhasp.com.br


Texto Anterior: Mercado Financeiro: Bolsa sobe mais 2,7% e gira R$ 787,3 mi
Próximo Texto: Consumo: Portaria protege direitos dos consumidores
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.