São Paulo, sexta-feira, 28 de setembro de 2001 |
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Empresários faltam a reunião de patrocínio
DA SUCURSAL DO RIO O governo mobilizou dois de seus ministros -Pedro Parente, do Gabinete Civil, e Pimenta da Veiga, das Comunicações- para convencer empresas privadas e estatais a financiar a restauração da antiga Casa da Moeda, no centro do Rio, que acomodará o acervo do Arquivo Nacional. A restauração vai custar R$ 28,57 milhões, mas, até agora, apenas quatro estatais assumiram compromisso de liberar dinheiro para a obra: Petrobras, Eletrobrás, Correios e BNDES. Juntas, elas contribuirão com R$ 17 milhões. O setor privado ainda não se animou a pôr a mão no bolso, apesar dos contatos feitos pelo ministro Pimenta da Veiga com as empresas de telecomunicações. Ontem, os presidentes de quatro grandes operadoras de telefonia -Embratel, Telemar, Telefônica e ATL- faltaram à solenidade organizada no Rio para levantar fundos para a obra. Eles tinham sido convidados por Pimenta da Veiga para participar do evento, no edifício em obra, mas enviaram funcionários do segundo escalão para representá-los. A Petrobras já havia prometido R$ 4 milhões e, durante a solenidade, anunciou a liberação de mais R$ 4 milhões neste ano e outros R$ 4 milhões no ano que vem. Os Correios anunciaram a liberação de R$ 2 milhões. O BNDES e a Eletrobrás darão R$ 2 milhões e R$ 1 milhão, respectivamente. O trabalho de restauração está sendo coordenado pelo general Rubens Bayma Denys, que é presidente da Associação Cultural do Arquivo Nacional. Texto Anterior: Comunicações: Preço menor corta calote, diz Pimenta Índice |
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