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REGULAÇÃO
Mundo discute modelo do Brasil para os bancos globais
DA FOLHA ONLINE
A política do governo brasileiro de só deixar bancos
globais entrarem no país
após criar subsidiárias com
capital próprio gera debate
nos países desenvolvidos, diz
reportagem do jornal britânico "Financial Times".
Aparentemente antiquado, já que a teoria geral era de
que os mercados estavam se
tornando cada vez mais globalizados -o que implicava
que os bancos podiam mover
capital livremente-, o sistema permitiu que o Brasil não
fosse tão afetado pela crise.
A reportagem do diário
afirma que a questão agora é
se outros países devem impor políticas locais similares.
"Essa é uma sugestão que
muitos banqueiros odeiam.
Alguns dos grandes bancos,
como o HSBC ou o Santander, tem uma estrutura de
subsidiárias. Mas a maioria
não tem. E deve argumentar
que restrições nacionais
iriam contra a globalização,
além de encarecer o capital."
O jornal diz que pelo menos duas razões estão fazendo o conceito ganhar força: o
problema de regulação de
ativos ilustrado pela quebra
do Lehman Brothers em
2008; e os debates sobre como os bancos poderiam se
dissolver em uma crise.
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