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Investimento acelera no "novo PIB" e cresce 8,7%, mas recua ante série antiga
DA SUCURSAL DO RIO
Pela nova metodologia do IBGE, o investimento cresceu
8,7% em 2006, mais do que os
6,3% apurados na antiga série.
Com tal crescimento, a taxa de
investimento ficou em 16,8%,
acima dos 16,3% de 2005. Na
antiga série, variou de 19% a
20% nos últimos anos. Já a taxa
de poupança subiu de 17,1% para 17,6% do PIB.
A explicação para o recuo do
nível de investimento, segundo
o IBGE, é que o PIB cresceu
muito -cerca de 10% em valor- com a nova metodologia e,
como a taxa de investimento é
uma proporção do que é gasto
nessa área em relação ao PIB
total, houve perda relativa.
Segundo o IBGE, o aumento
do peso de bens de capital (máquinas e equipamentos) no cálculo da Formação Bruta de Capital Fixa impulsionou a taxa,
já que cresceram acima da média. A construção civil, por sua
vez, perdeu participação no novo cálculo do PIB.
A construção subiu 4,4%,
máquinas e equipamentos tiveram alta de 12%, desempenho
puxado pelo crescimento do
crédito e pela redução da taxa
Selic (de 19,1% para 15,3%), diz
Rebeca Palis, gerente de Contas Trimestrais do IBGE.
Segundo o instituto, 48% do
investimento tem origem em
máquinas e equipamentos e
43% na construção civil. Antes,
eram 60% e 40%, respectivamente. Segundo Leonardo Miceli, da Tendências, a expansão
do investimento foi "a melhor
notícia do PIB".
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