São Paulo, sábado, 29 de abril de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CONJUNTURA
Rendimentos sobem 0,7%, contra 0,4% em fevereiro
Norte-americanos ganharam e gastaram mais em março

da Redação

A economia dos EUA apresentou ontem novos sinais de que continua aquecida, apesar de seu o banco central já ter aumentado os juros cinco vezes em menos de um ano para frear o ritmo de crescimento do país.
O Departamento do Comércio norte-americano anunciou ontem que os rendimentos pessoais subiram 0,7% em março, depois de um alta de 0,4% no mês anterior.
Os gastos pessoais tiveram um crescimento de 0,5% em março, após um aumento expressivo de 1,4% que havia sido registrada em fevereiro.
Foi a primeira vez, em cinco meses, que os rendimentos dos norte-americanos crescem em um ritmo mais acelerado do que seus gastos.
A razão foram o aumento dos salários e as contratações feitas pelo governo para realizar o censo neste ano.
Apesar do aumento dos rendimentos, os norte-americanos continuam a economizar pouco e em um nível que preocupa os economistas.
A taxa de poupança continua perto do seu nível mais baixo desde 59, quando começou a ser divulgada mensalmente.
Em março, a taxa conseguiu subir para 0,4%, contra o recorde de 0,2% que havia sido registrado em fevereiro.
Analistas acompanham com preocupação esses indicadores, pois confirmam que os norte-americanos, eufóricos com a expansão da economia e com os ganhos que têm obtido nas Bolsas, estão gastando muito, aumentando suas dívidas e economizando pouco.
Na quinta-feira, os EUA anunciaram que seu PIB (soma das riquezas do país) subiu 5,4% no primeiro trimestre, depois de ter alcançado um crescimento de 7,3% no último trimestre de 99.


Texto Anterior: União Européia: Desemprego francês cai para 10%
Próximo Texto: Mercado financeiro: Juros de títulos cambiais aumentam
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.