DA REPORTAGEM LOCAL

A Claro fechou o primeiro trimestre deste ano com receita líquida de R$ 2,645 bilhões, 22,8% acima do resultado no mesmo período de 2007. O Ebitda (lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu a marca de R$ 788,1 milhões, 33,5% maior que no mesmo período de 2007.
O Ebit (lucro antes do pagamento de impostos e juros) ficou em R$ 251,9 milhões, 49,8% maior que o do mesmo período de 2007. Segundo o presidente da operadora, João Cox, esse pode ser considerado o resultado operacional líquido porque a operadora não possui dívidas. "Teríamos de descontar apenas os impostos."
A base de assinantes cresceu 26,7%, chegando a 31 milhões de clientes. Ao todo foram incorporados 953 mil novos clientes. Os pós-pagos já representam 19% do total, uma expansão de 39,4%, contra um avanço de 24% na base de clientes pré-pagos.
Pioneira no lançamento de serviços em terceira geração (3G), a Claro viu sua receita por usuário (Arpu) cair 3,6%, ficando em R$ 26. Segundo Cox, a queda no Arpu se deve a um aumento na base de assinantes, principalmente de pós-pagos. "Quanto mais a base [de clientes] cresce, mais a média [da receita] é puxada para baixo", diz Cox. O pós-pago liderou o crescimento de 49% da receita de dados. "Mas no total, essa receita não causou impacto", diz Cox. "Estamos ainda diluindo os custos do 3G."


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