São Paulo, segunda-feira, 29 de maio de 2000


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Anúncios virtuais devem aumentar


DA REPORTAGEM LOCAL

Cresce a dependência da receita das agências em relação aos negócios com os anunciantes "pontocom". A Lew Lara, por exemplo, presente no ranking das 20 maiores do país, obtém 24% de seu faturamento anual com as empresas virtuais. Nos últimos anos, o aumento foi gradativo e constante, diz a companhia.
No mercado, a taxa média é inferior, dizem os empresários, mas a perspetiva é de elevação anual. A DPZ.com, por exemplo, só na primeira semana de funcionamento -terminada na sexta-feira- atraiu quatro novos clientes.

Companhias independentes
As empresas de publicidade criaram até mesmo companhias independentes, só para cuidar deste segmento.
Algumas têm mais de 15 clientes virtuais, entre portais e provedores, e não há conflitos internos. As agências não administram dois portais com o mesmo foco (para o mercado financeiro ou área de saúde, por exemplo).
"Basta escolher direito seus parceiros, que o risco é mínimo", explica Luiz Lara, presidente da Lew Lara. A companhia, que atende a Globo.com, deve fechar o ano com uma receita bruta de cerca de R$ 21,5 milhões, sendo que em 99 o montante chegou a R$ 13,8 milhões.
Fábio Fernandez, dono da F/ Nazca, concorda com Lara. "Os próprios veículos de comunicação têm como política vender mais espaço para anunciantes que têm crédito. E as agências sabem disso e trabalham nesse sentido."








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