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Anúncios virtuais devem aumentar
DA REPORTAGEM LOCAL
Cresce a dependência da receita
das agências em relação aos negócios com os anunciantes "pontocom". A Lew Lara, por exemplo,
presente no ranking das 20 maiores do país, obtém 24% de seu faturamento anual com as empresas virtuais. Nos últimos anos, o
aumento foi gradativo e constante, diz a companhia.
No mercado, a taxa média é inferior, dizem os empresários, mas
a perspetiva é de elevação anual. A
DPZ.com, por exemplo, só na primeira semana de funcionamento
-terminada na sexta-feira-
atraiu quatro novos clientes.
Companhias independentes
As empresas de publicidade
criaram até mesmo companhias
independentes, só para cuidar
deste segmento.
Algumas têm mais de 15 clientes
virtuais, entre portais e provedores, e não há conflitos internos. As
agências não administram dois
portais com o mesmo foco (para o
mercado financeiro ou área de
saúde, por exemplo).
"Basta escolher direito seus parceiros, que o risco é mínimo", explica Luiz Lara, presidente da Lew
Lara. A companhia, que atende a
Globo.com, deve fechar o ano
com uma receita bruta de cerca de
R$ 21,5 milhões, sendo que em 99
o montante chegou a R$ 13,8 milhões.
Fábio Fernandez, dono da F/
Nazca, concorda com Lara. "Os
próprios veículos de comunicação têm como política vender
mais espaço para anunciantes que
têm crédito. E as agências sabem
disso e trabalham nesse sentido."
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