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MERCADO
Bolsa tem volume de R$ 513,02 milhões, quase R$ 233 milhões abaixo da média de maio, e fecha em queda de 0,06%; Nova York sobe 0,89%
Bovespa registra menor volume em um mês
da Reportagem Local
A Bolsa de Valores de São Paulo
registrou ontem seu menor volume financeiro desde 26 de abril. A
Bovespa movimentou R$ 513,028
milhões.
Naquele dia, o volume havia sido
de R$ 474,307 milhões. O volume
de ontem ficou R$ 232,920 milhões
abaixo da média diária dos negócios realizados na Bovespa neste
mês.
O baixo volume acabou influenciando o comportamento da Bovespa durante o dia.
Os grandes negócios de compra e
venda acabavam tendo participação decisiva na composição do índice, puxando-o para cima ou para
baixo à medida que iam sendo realizados.
A Bolsa fechou o pregão praticamente estável, com queda de apenas 0,06%. A maior alta atingida
durante o dia foi de 0,61%. A maior
baixa foi de 0,89%.
Entre as dez ações mais negociadas no pregão, cinco terminaram
em queda e cinco, em alta.
Segundo operadores, houve uma
retração natural dos investidores
em realizar negócios ontem. O
mercado preferiu esperar o fim-de-semana para saber se a imprensa trará novidades a respeito do
envolvimento do presidente FHC
no leilão da Telebrás.
O movimento de realização de
lucros (venda de papéis para embolsar o lucro obtido) já havia
acontecido durante a semana, que
registrou queda acumulada de
6,8%.
Como não haverá pregão em Nova York na segunda-feira (será feriado nos EUA), a Bovespa deve
apresentar tendência de alta no
início da próxima semana. Por isso, os investidores preferiram esperar a realizar negócios ontem.
Nem a elevação registrada em
Nova York impulsionou a Bolsa
brasileira. O índice Dow Jones
(composto pelas 30 ações mais negociadas) apresentou alta de 0,89%
em relação a anteontem.
A elevação norte-americana foi
creditada à correção no preço dos
papéis de importantes empresas,
como a Pfizer (farmacêutica) e a
GM (automobilística), que haviam
apresentado queda considerada
excessiva nos últimos dias.
(MaD)
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