São Paulo, Terça-feira, 29 de Junho de 1999
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TRABALHO
Mais de 567 mil estão sem ocupação
Desemprego cresce para 9,8% no Chile

das agências internacionais

O desemprego no Chile cresceu para 9,8% da PEA (População Economicamente Ativa) entre março e maio deste ano, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas do país.
No total, 567,7 mil pessoas estão sem trabalho no país. A PEA chilena é formada por 5,8 milhões de pessoas.
Na região metropolitana de Santiago, capital do país, o desemprego atinge 10,5% da PEA. Entre março e maio do ano passado a taxa era de 6,1%.
De acordo com Maximo Aguilera, diretor do instituto, a taxa chegou ao seu nível mais alto na década. Entre os meses de fevereiro e abril, o desemprego era de 8,7%.
As autoridades prevêem que o desemprego continuará aumentando nos próximos meses, afetando 600 mil pessoas.
Há uma semana, o presidente chileno, Eduardo Frei, anunciou um plano econômico destinado a criar novos empregos. Pelo plano, o governo investirá um total de US$ 400 milhões principalmente em obras públicas e para estimular o crescimento de pequenas e médias empresas.
O país enfrenta a pior recessão desde 1983. O PIB (Produto Interno Bruto) do país, de US$ 74,29 bilhões, caiu 2,3% no primeiro trimestre deste ano em relação aos três últimos meses do ano passado.
O Chile foi um dos principais países afetados pela crise dos mercados asiáticos, aos quais destina 33% de suas exportações.
O baixo preço do cobre no mercado internacional, principal produto de exportação do país, também contribui para piorar o quadro de recessão.
O país vem procurando aumentar a produção do metal para compensar a queda. Em maio, foram produzidas 388,74 mil toneladas do minério, com aumento de 17,2% em comparação ao mesmo mês de 98.
Isso, no entanto, não tem gerado empregos. Pelo contrário: o setor de mineração tem sido um dos que mais demitiram pessoal, ao lado do setor de construção civil.



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