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TRABALHO
Mais de 567 mil estão sem ocupação
Desemprego cresce para 9,8% no Chile
das agências internacionais
O desemprego no Chile cresceu
para 9,8% da PEA (População Economicamente Ativa) entre março e
maio deste ano, de acordo com o
Instituto Nacional de Estatísticas
do país.
No total, 567,7 mil pessoas estão
sem trabalho no país. A PEA chilena é formada por 5,8 milhões de
pessoas.
Na região metropolitana de Santiago, capital do país, o desemprego atinge 10,5% da PEA. Entre
março e maio do ano passado a taxa era de 6,1%.
De acordo com Maximo Aguilera, diretor do instituto, a taxa chegou ao seu nível mais alto na década. Entre os meses de fevereiro e
abril, o desemprego era de 8,7%.
As autoridades prevêem que o
desemprego continuará aumentando nos próximos meses, afetando 600 mil pessoas.
Há uma semana, o presidente
chileno, Eduardo Frei, anunciou
um plano econômico destinado a
criar novos empregos. Pelo plano,
o governo investirá um total de
US$ 400 milhões principalmente
em obras públicas e para estimular
o crescimento de pequenas e médias empresas.
O país enfrenta a pior recessão
desde 1983. O PIB (Produto Interno Bruto) do país, de US$ 74,29 bilhões, caiu 2,3% no primeiro trimestre deste ano em relação aos
três últimos meses do ano passado.
O Chile foi um dos principais
países afetados pela crise dos mercados asiáticos, aos quais destina
33% de suas exportações.
O baixo preço do cobre no mercado internacional, principal produto de exportação do país, também contribui para piorar o quadro de recessão.
O país vem procurando aumentar a produção do metal para compensar a queda. Em maio, foram
produzidas 388,74 mil toneladas
do minério, com aumento de
17,2% em comparação ao mesmo
mês de 98.
Isso, no entanto, não tem gerado
empregos. Pelo contrário: o setor
de mineração tem sido um dos que
mais demitiram pessoal, ao lado
do setor de construção civil.
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