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São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Dólar fechou a R$ 2,899, em alta de 0,21%; Bolsa paulista recuou 0,78%, a quarta baixa seguida

Mercado espera por compulsório menor

DA REPORTAGEM LOCAL

Passada a reunião do Copom, as expectativas em torno da redução da alíquota do compulsório dos bancos passaram a dominar as mesas de operações. Enquanto não há notícias nesse sentido, o mercado tem optado pela cautela. Ontem o dólar subiu 0,21%, e a Bovespa recuou 0,78%. Os juros futuros fecharam praticamente estáveis.
Os negócios na Bolsa somaram apenas R$ 486,3 milhões, volume inferior à já baixa média diária de R$ 620 milhões registrada na semana passada. A Bovespa sofreu sua quarta baixa seguida.
O dólar fechou vendido a R$ 2,899, com um volume de operações reduzido.
"A semana começou com os investidores à espera da redução do compulsório, que representaria a volta de muitos reais ao mercado", afirma Carlos Alberto Abdalla, diretor da corretora Souza Barros.
O número de contratos DI negociados ontem na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) ficou em 195 mil, cifra 15% menor que a registrado na sexta-feira. O DI de prazo mais curto fechou com taxa de 24,15% anuais.
O governo elevou a alíquota do compulsório em fevereiro. O compulsório é a parcela dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher no Banco Central.
O presidente do BC, Henrique Meirelles, se recusou ontem a comentar qualquer decisão que a autoridade monetária possa vir a tomar em breve em relação à alíquota do depósito compulsório.

Bolsa sem ânimo
No mercado de ações, as teles tiveram os piores desempenhos do pregão. A ação mais negociada na Bolsa de Valores de São Paulo ontem, a Telemar PN, fechou com desvalorização de 1,12%. As cinco maiores quedas do Ibovespa -o principal índice da Bolsa- ficaram com ações de empresas de telefonia.
A queda nas ações do setor tem feito o Itelecom -índice que acompanha a variação de preços das teles- acumular expressivo recuo no mês. No período, a baixa do Itelecom chega a 2,6%, desempenho bastante ruim se comprado ao do Ibovespa, que tem alta de 5,1% no mês.
Destaque de alta ontem foi o papel com direto a voto (ON) da Souza Cruz, que subiu 4,1%.
(FABRICIO VIEIRA)


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