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MERCADO FINANCEIRO
Dólar fechou a R$ 2,899, em alta de 0,21%; Bolsa paulista recuou 0,78%, a quarta baixa seguida
Mercado espera por compulsório menor
DA REPORTAGEM LOCAL
Passada a reunião do Copom,
as expectativas em torno da redução da alíquota do compulsório
dos bancos passaram a dominar
as mesas de operações. Enquanto
não há notícias nesse sentido, o
mercado tem optado pela cautela.
Ontem o dólar subiu 0,21%, e a
Bovespa recuou 0,78%. Os juros
futuros fecharam praticamente
estáveis.
Os negócios na Bolsa somaram
apenas R$ 486,3 milhões, volume
inferior à já baixa média diária de
R$ 620 milhões registrada na semana passada. A Bovespa sofreu
sua quarta baixa seguida.
O dólar fechou vendido a
R$ 2,899, com um volume de operações reduzido.
"A semana começou com os investidores à espera da redução do
compulsório, que representaria a
volta de muitos reais ao mercado", afirma Carlos Alberto Abdalla, diretor da corretora Souza
Barros.
O número de contratos DI negociados ontem na BM&F (Bolsa
de Mercadorias & Futuros) ficou
em 195 mil, cifra 15% menor que a
registrado na sexta-feira. O DI de
prazo mais curto fechou com taxa
de 24,15% anuais.
O governo elevou a alíquota do
compulsório em fevereiro. O
compulsório é a parcela dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher no Banco Central.
O presidente do BC, Henrique
Meirelles, se recusou ontem a comentar qualquer decisão que a
autoridade monetária possa vir a
tomar em breve em relação à alíquota do depósito compulsório.
Bolsa sem ânimo
No mercado de ações, as teles tiveram os piores desempenhos do
pregão. A ação mais negociada na
Bolsa de Valores de São Paulo ontem, a Telemar PN, fechou com
desvalorização de 1,12%. As cinco
maiores quedas do Ibovespa -o
principal índice da Bolsa- ficaram com ações de empresas de telefonia.
A queda nas ações do setor tem
feito o Itelecom -índice que
acompanha a variação de preços
das teles- acumular expressivo
recuo no mês. No período, a baixa
do Itelecom chega a 2,6%, desempenho bastante ruim se comprado ao do Ibovespa, que tem alta
de 5,1% no mês.
Destaque de alta ontem foi o papel com direto a voto (ON) da
Souza Cruz, que subiu 4,1%.
(FABRICIO VIEIRA)
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