|
Texto Anterior | Índice
MAPPIN/MESBLA
Gradiente quer impedir arrendamento e lojas
da Reportagem Local
Com o objetivo de proteger os
direitos dos credores das lojas
de departamentos Mappin e
Mesbla, que têm uma dívida total estimada em R$ 1,2 bilhão, o
grupo Gradiente quer impedir
o arrendamento de pontos comerciais dessas marcas por outros grupos varejistas.
Na semana passada, o juiz da
18ª Vara Cível de São Paulo,
Luiz Giffoni Ferreira, acolheu
uma medida cautelar proposta
pelo grupo Gradiente contra a
alienação de bens das redes
Mappin e Mesbla.
Segundo o grupo Gradiente,
os imóveis podem ser utilizados futuramente, num eventual
processo de falência, como fonte de arrecadação para o pagamento das dívidas do Mappin e
da Mesbla com seus credores.
O grupo Gradiente -credor
de R$ 5 milhões do Mappin e
responsável por 2 dos 300 pedidos de falência contra o Mappin que correm na 18ª Vara Cível- contesta a legalidade das
negociações para a transferência do controle de lojas do Mappin e da Mesbla, por meio de
contratos de arrendamento, para outras empresas do varejo.
O executivo João Paulo Amaral -contratado em abril pelo
empresário Ricardo Mansur,
controlador das duas marcas,
para reestruturar as duas redes- concluiu as negociações
para o arrendamento de dois
pontos comerciais do Mappin
em São Paulo (praça Ramos e
Itaim) para o grupo Pão de
Açúcar e da loja Mesbla de Belém (PA) para o grupo Yamada.
O presidente do grupo Gradiente, Eugênio Staub, informou ontem que não pretende
se manifestar publicamente sobre a ação enquanto o caso estiver em andamento na Justiça.
De acordo com João Paulo
Amaral, que qualifica de inócua
a ação do grupo Gradiente, os
contratos de arrendamento não
significam venda de patrimônio e não podem ser contestados pelos credores que estão
pedindo a falência do Mappin e
da Mesbla.
Texto Anterior: Mercado financeiro: Dólar registra a maior queda desde maio Índice
|