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FMI aprova revisão de acordo com Argentina
ELAINE COTTA
DE BUENOS AIRES
O FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou ontem a
quinta e última revisão do
acordo provisório assinado
com a Argentina em janeiro de
2002 e liberou um desembolso
de US$ 310 milhões ao país.
É a última parcela do financiamento da carta de intenções
que vence dia 31 e que permitiu
postergar vencimentos de US$
3 bilhões com o FMI.
O diretor-gerente do FMI,
Horst Koehler, confirmou que
a instituição trabalha para um
novo acordo, de médio prazo.
Em junho, ele disse que a intenção era um pacote de três anos.
Koehler afirmou que há progressos no superávit primário e
no esforço de restituir a oferta
de crédito, mas voltou a cobrar
do Congresso posição sobre as
cobranças das hipotecas, que
estão sendo postergadas desde
a desvalorização do peso. Nesse ponto, o FMI concedeu um
"waiver" (perdão) para liberar
a última parcela do acordo.
"O Fundo segue trabalhando
para um acordo que possibilite
forte crescimento econômico
conciliado com redução da pobreza e que permita a recuperação da sustentabilidade fiscal."
Ontem, o representante permanente do FMI na Argentina,
John Dodsworth, antecipou
sua volta ao país, prevista para
a segunda, o que poderia ser
um sinal de que um novo acordo está mais próximo.
O ministro da Economia, Roberto Lavagna, trabalha para
que a nova carta de intenções
seja assinada antes do dia 9 de
setembro, quando vence uma
parcela de US$ 2,9 bilhões de
uma dívida com o FMI.
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