São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 2006

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AVALIAÇÃO

Carga tributária alta afasta grau de investimento, vê S&P

JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO

Dois fatores separam o Brasil do chamado grau de investimento: a elevada carga fiscal e as perspectivas de crescimento modestas, segundo relatório elaborado pela Standard & Poor's.
De acordo com a agência de classificação de risco, estas são as duas áreas de vulnerabilidade econômica que se destacam na comparação do Brasil com países que atingiram o grau de investimento (nome dado à classificação das economias consideradas de alto retorno e baixo risco para investidores).
A dívida soberana em moeda estrangeira do Brasil é classificada em "BB", dois degraus abaixo do primeiro nível do grau de investimento. A agência destaca que a relação dívida líquida do governo geral/PIB atualmente em 49% ainda é acima da mediana dos países que chegaram ao grau de investimento, de 30%.
Segundo a agência, o próximo presidente a ser eleito não precisará adotar políticas específicas para contornar crises ou medidas para "conquistar" o mercado financeiro.
A S&P chega a afirmar que a melhora na qualidade de crédito do setor privado e do setor público transformou a eleição em um "não-evento econômico" pela primeira vez na história recente do país.


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