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Avanço da Ásia não refletiu na renda, diz OIT
Número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 na região diminuiu, mas são dois terços do total mundial
DA REDAÇÃO
Os altos índices de crescimento do Leste Asiático não
proporcionaram melhores salários e condições de trabalho
nem a criação de melhores empregos, segundo estudo da OIT
(Organização Internacional do
Trabalho).
De acordo com o relatório, a
região, que inclui China, Mongólia, Coréia do Norte, Coréia
do Sul e Taiwan, teve o maior
crescimento econômico mundial dos últimos anos. No entanto, especialmente no caso
chinês, o avanço da economia
não se traduziu em novos empregos e melhora de salário.
O PIB (Produto Interno Bruto) da China subiu 59%, e o aumento de produtividade, cerca
de 40%, entre 2000 e 2004.
Nesse mesmo período, o surgimento de novas vagas no mercado de trabalho cresceu aproximadamente 5%.
"Se os países do Leste Asiático quiserem ter um crescimento econômico sustentável, eles
precisam garantir um equilíbrio entre produtividade e aumento das vagas de trabalho",
disse o analista da OIT para a
região Gyorgy Sziraczki.
Ainda de acordo com o mesmo estudo, o crescimento de
China e Índia foi o principal
responsável pela diminuição
do número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 por
dia na Ásia. Desde 1990, 250
milhões de pessoas do continente melhoram suas condições de vida.
Ainda assim, mais de dois
terços (600 milhões) das pessoas que vivem abaixo da linha
da pobreza -US$ 1 diário-
moram na Ásia. Caso o valor
fosse aumentado para US$ 2,
cerca de 1,9 bilhão moraria na
região -três quartos do total.
Com agências internacionais
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