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Semente recua no Sul, mas não no Centro-Oeste
DA REDAÇÃO
O custo das sementes
deve recuar no Sul. A saca
segue os preços do grão,
que estão em patamares
menores neste ano, segundo o analista José Pitoli. O
mesmo não ocorre em algumas áreas do Centro-Oeste. O clima afetou a
produção de sementes, e
parte da demanda está
sendo suprida com produto vindo da Bahia.
Os preços dos fertilizantes também caem, na avaliação de Pitoli. A R$ 640
no Paraná no ano passado,
a tonelada do insumo está
a R$ 570 neste ano. No
Centro-Oeste, devido à interrupção no fornecimento de fertilizantes no período de estradas fechadas
e protestos dos produtores, a queda de preços pode ser menos acentuada.
O dólar provocou queda,
também, nos preços dos
agroquímicos (inseticidas,
fungicidas e herbicidas).
Já o avanço no uso de sementes transgênicas pode
não trazer alívio. Com a
demanda maior, os preços
do glifosato, ao contrário
do dos outros agroquímicos, sofrem pressão por
parte das indústrias, diz
Carlos Freitas, produtor
de Mato Grosso do Sul.
Mesmo que os custos
menores de produção se
confirmem, a safra a ser
plantada neste verão deverá ser menor do que a anterior. Em algumas áreas
da fronteira agrícola, o
plantio deve ser abandonado e os agricultores que
vão plantar dizem que utilizarão menos adubos e
outros insumos.
(MZ)
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