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OUTRO LADO
Empresas dizem que novos artigos têm custo maior
DA REPORTAGEM LOCAL
Procuradas pela Folha, as
companhias dizem que não
definem relançamentos para
aumentar o preço ou a margem de lucro sobre a mercadoria. O que existem, segundo economistas, são casos
em que há um aumento nos
custos (que incluem os gastos com insumos importados), e isso acaba pressionando as tabelas. Além disso, o fato de um item ter o
preço alterado na loja não
quer dizer que a indústria fez
o aumento.
De acordo com as empresas, o varejo pode ter elevado
a sua margem de lucro por
um período e reajustado o
valor final da mercadoria.
A Unilever nega que praticou aumentos nos novos
itens e diz que "as novas variantes do sabonete Lux, lançadas no ano passado, trouxeram novos benefícios para
os consumidores". Informa
que "as ações de inovação
não são balizadas por questões relacionadas ao preço,
mas sim pelo papel que a
empresa tem, como líder de
mercado, de sempre estar à
frente dos movimentos de
modernização de fórmulas e
embalagens dos produtos".
Em nota, explica que "o
simples ritmo de inovações
[70 ao ano no grupo] já deixa
claro que seria impossível
para a empresa promover
qualquer tipo de reajuste associado aos relançamentos."
Questionada sobre possíveis aumentos de preço em
sua linha de xampu Palmolive Botanicals, lançada em
março, a Colgate não comentou a informação.
No caso da cervejaria
Schincariol, que promoveu
reajustes na Nova Schin, a
companhia informa que não
pode ser encaixada nesse
contexto de relançamentos
reajustados porque o produto contém fórmula alterada.
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