São Paulo, quarta-feira, 29 de setembro de 2004

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OUTRO LADO

Empresas dizem que novos artigos têm custo maior

DA REPORTAGEM LOCAL

Procuradas pela Folha, as companhias dizem que não definem relançamentos para aumentar o preço ou a margem de lucro sobre a mercadoria. O que existem, segundo economistas, são casos em que há um aumento nos custos (que incluem os gastos com insumos importados), e isso acaba pressionando as tabelas. Além disso, o fato de um item ter o preço alterado na loja não quer dizer que a indústria fez o aumento.
De acordo com as empresas, o varejo pode ter elevado a sua margem de lucro por um período e reajustado o valor final da mercadoria.
A Unilever nega que praticou aumentos nos novos itens e diz que "as novas variantes do sabonete Lux, lançadas no ano passado, trouxeram novos benefícios para os consumidores". Informa que "as ações de inovação não são balizadas por questões relacionadas ao preço, mas sim pelo papel que a empresa tem, como líder de mercado, de sempre estar à frente dos movimentos de modernização de fórmulas e embalagens dos produtos".
Em nota, explica que "o simples ritmo de inovações [70 ao ano no grupo] já deixa claro que seria impossível para a empresa promover qualquer tipo de reajuste associado aos relançamentos."
Questionada sobre possíveis aumentos de preço em sua linha de xampu Palmolive Botanicals, lançada em março, a Colgate não comentou a informação.
No caso da cervejaria Schincariol, que promoveu reajustes na Nova Schin, a companhia informa que não pode ser encaixada nesse contexto de relançamentos reajustados porque o produto contém fórmula alterada.


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