São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 2006

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Maioria dos pisos é de 1,5 salário mínimo

CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Sete em cada dez pisos salariais negociados nos acordos coletivos firmados no primeiro semestre variaram de 1 a 1,5 salário mínimo (R$ 350 a R$ 525), segundo estudo divulgado pelo Dieese.
O piso é o menor valor estipulado como remuneração para uma categoria ou empresa e pode ser definido segundo critérios que combinam valor, função, atividade, carga horária, e outros.
O levantamento do Dieese mostra que cresceu a proporção de pisos na faixa de 1 a 1,5 salário mínimo em relação a igual período de 2005. De janeiro a junho de 2005, 53,4% dos pisos em 240 acordos ficaram nessa faixa. O percentual foi de 68,7% nas 211 negociações salariais estudadas neste ano.
"A valorização do salário mínimo tem um efeito arrastão nos pisos profissionais. O mínimo é um referencial para as negociações dos reajustes dos trabalhadores e ajuda a elevar o valor para as remunerações inferiores. Por isso, o movimento sindical tem dado atenção especial à recuperação do poder de compra do mínimo", diz José Silvestre de Oliveira, supervisor do Dieese em São Paulo.
Nos últimos dois anos, o salário mínimo, hoje em R$ 350, teve ganho real de 22%.
Na média das negociações, o valor nominal do piso aumentou de R$ 470,18 para R$ 485,65. Na comparação com o mínimo, porém, o valor passou de 1,69 salário mínimo para 1,52 mínimo.


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