São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 2006

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Petróleo sobe, e Petrobras tira Bolsa do vermelho

Ibovespa avança 0,31% em dia volátil; dólar cai após 8 dias

DA REPORTAGEM LOCAL

Após muito sobe-e-desce, a Bolsa de Valores de São Paulo se firmou em terreno positivo e fechou em alta de 0,31%.
O índice Ibovespa chegou a marcar perdas de 1,19% no momento mais fraco do dia.
O mercado doméstico ficou atento ao cenário norte-americano, que oscilou com dados econômicos e o discurso do presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Ben Bernanke.
As Bolsas americanas também chegaram a registrar perdas, para se recuperarem na última hora de pregão.
O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 0,12%. A Bolsa eletrônica Nasdaq terminou com ganhos de 0,28%.
Nos Estados Unidos, foi informado que as vendas de moradias usadas se elevaram 0,5% em outubro, o que afastou um pouco o temor de desaquecimento abrupto da maior economia do mundo.
Em seu discurso, Bernanke não quis ser muito otimista, ao mostrar que a inflação ainda merece atenção. Alguns investidores interpretaram o discurso como um sinal de que tão cedo não haverá redução nas taxas de juros americanas.
A alta do preço do petróleo (1,11% em Nova York, para US$ 60,99) acabou tendo peso no desempenho final das Bolsas, no Brasil e nos EUA.
Na Bolsa de Nova York, os papéis da petrolífera Exxon Mobil subiram 2,33%.
A ação preferencial da Petrobras, a mais negociada na Bolsa paulista ontem, teve valorização de 0,22%, e a ordinária da empresa subiu 0,42%.
A ação ON da Arcelor Brasil teve alta de 2,09% ontem na Bolsa. Operadores comentaram que a informação de que a CVM (Comissão de Valores mobiliários) teria solicitado esclarecimentos à siderúrgica Arcelor Mittal sobre a oferta para aquisição dos papéis dos minoritários no Brasil vai fazer com que as ações da companhia oscilem muito nas próximas semanas na Bolsa.
Em junho passado, a Mittal Steel anunciou sua fusão com a européia Arcelor. Devido à fusão, a CVM pediu que a nova companhia fizesse uma oferta de recompra aos minoritários brasileiros. Há um mês, a empresa fez sua oferta, criticada por muitos minoritários.
O dólar interrompeu uma seqüência de oito altas seguidas e recuou 0,23%, para os R$ 2,188. (FABRICIO VIEIRA)


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