São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003 |
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O VAIVÉM DAS COMMODITIES Boa notícia A produtividade inicial da safra de verão de milho está tão boa no Paraná que os técnicos do Deral (Departamento de Economia Rural) vão reavaliar para cima a safra deste ano. Prevista inicialmente com queda de 2,4%, a safra deste verão poderá superar em 5,5% a do ano passado. Clima bom Vera Zardo, do Deral, diz que o clima favorável permitirá uma safra próxima de 8 milhões de toneladas. A previsão inicial era de 7,1 milhões a, no máximo, 7,7 milhões de toneladas. A produção cresce mesmo com redução de 4,4% na área de plantio. Safrinha Nos dados do Deral, a produção paranaenses de milho safrinha subirá para até 4,34 milhões de toneladas, 92% acima da do ano passado. A colheita de soja sobe para 11 milhões de toneladas (mais 12%). Já a safra total de grãos do Estado será de 24,2 milhões de toneladas, com alta de 15%. Mais reavaliações O Deral vai rever também a safra de feijão das águas, mas para baixo. As chuvas contínuas e intensas prejudicaram a produção, elevando os preços. Vera Zardo diz que os técnicos do Deral já estão em campo analisando a produção, que não atingirá mais a média de 470 mil toneladas no Estado. Antibióticos em avicultura Pesquisa da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, em Maryland (EUA), diz que pode haver relação entre o uso de antibióticos na avicultura e doença misteriosa em funcionários de algumas granjas nos Estados Unidos. Números não batem Os números referentes à safra de arroz do Centro-Oeste estão bastante desencontrados, na avaliação dos técnicos da corretora Brandalizze, de Curitiba. Prevista em até 1,6 milhão de toneladas em Mato Grosso por alguns analistas, a safra do Estado poderá ficar em 1 milhão, segundo outros. Discussão doce A Açúcar Guarani reúne o setor açucareiro em São Paulo para discutir, no próximo mês, as previsões de safra para 2003/4. Estarão em análise, ainda, o mercado externo e os mecanismos de operações nos mercados futuros da BM&F e das Bolsas do exterior. Prepare o bolso As recentes chuvas deram forte impulso nos preços dos hortifrútis, conforme acompanhamento do Cepea. A batata, uma das mais afetadas na colheita, já subiu 40% em Minas Gerais. O tomate também segue o caminho de alta, salgando a salada do consumidor. Abaixo da cota O desastre foi menor do que o previsto na Alemanha. As importações de trigo fora dos países-membros da União Européia ficaram abaixo do liberado pelo grupo. A União Européia tinha medo da concorrência dos preços baixos dos países do Leste Europeu. Morte súbita Uma das medidas no combate a essa doença que afeta a plantação de laranja será a proibição da comercialização e do transporte de mudas de citros produzidos em viveiros abertos. E-mail: mzafalon@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: Dólar cai, e Bovespa sobe com pechincha Próximo Texto: Exuberância irracional: AOL perde US$ 98,7 bilhões, e Ted Turner sai Índice |
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