|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Especialistas
criticam pontos
de propostas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Sinicon
(Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada), Luiz Fernando Santos
Reis, criticou duramente alguns dos principais pontos
propostos pelo governo para
alteração na Lei das Licitações, mas disse concordar
plenamente com outros.
Reis é contra a alteração
das etapas de licitação no caso de obras, porque seria
muito difícil desclassificar
quem apresentar o preço
mais baixo, mesmo que houvesse falhas na documentação. "Duvido que uma autoridade ou funcionário público tenha coragem de desclassificar o preço mais baixo.
Tem de ter primeiro a documentação, depois a proposta
técnica e só aí o preço."
O empresário também criticou a possibilidade de que a
obrigatoriedade de pregão
seja ampliada para obras
-segundo ele, isso é "temerário", porque é um tema
muito complexo. Ele elogiou,
por outro lado, a redução dos
prazos e propôs multas para
quem apresentar recursos
que se provem equivocados.
O professor da FGV-SP
Alexandre Motonaga, especialista em licitações, disse
que as mudanças propostas
são boas, mas que propostas
semelhantes foram apresentadas no passado sem sucesso. "Sou meio cético. A última proposta não avançou."
Ariosto Mila Peixoto, advogado especializado, criticou a redução, de cinco para
dois dias úteis, do prazo para
empresas recorrerem.
"É praticamente um cerceamento ao direito de defesa e uma prepotência da administração pública, de que
os seus atos são irretocáveis."
(PDL E MP)
Texto Anterior: Projeto exclui de licitações executivo que cometer fraude Próximo Texto: Fôlego curto: Se Brasil crescer 5% ao ano, pode faltar energia em 2010 Índice
|