São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 2007

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Volume de crédito volta ao nível de 1996

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao longo dos últimos quatro anos, algumas políticas adotadas pelo governo Lula, como a criação dos empréstimos com desconto em folha de pagamento, ajudaram no processo de expansão do crédito no Brasil. Ainda assim, o crescimento só foi suficiente para trazer a oferta de empréstimos ao mesmo nível que já se observava no país mais de dez anos atrás.
Segundo o BC, o total de crédito disponível no Brasil no final de 2006 chegou a R$ 732,8 bilhões, ou 34,3% do PIB. Com isso, essa proporção atingiu seu nível mais elevado desde abril de 1996, quando estava em 34,4%.
Isso se explica, em boa parte, pelo grande número de bancos que quebraram na segunda metade dos anos 90. No caso das instituições privadas, houve o Proer. Os bancos públicos foram socorridos pelo governo.
Graças a esse socorro, os créditos podres que se encontravam nas carteiras desses bancos foram excluídos das estatísticas. Em dezembro de 2002, os empréstimos concedidos pelo sistema financeiro representavam 24,2% do PIB.
De lá para cá, o crédito consignado ajudou na expansão dos financiamento. Criado em 2003, o instrumento respondia, em dezembro, por operações que totalizavam R$ 48,2 bilhões.
Segundo Marcel Artoni de Marco, analista do Inepad, a queda da inflação ajudou na expansão do crédito. "Com isso, as pessoas passaram a se sentir mais seguras para tomar empréstimos."


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