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Volume de crédito volta ao nível de 1996
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ao longo dos últimos quatro anos, algumas políticas
adotadas pelo governo Lula,
como a criação dos empréstimos com desconto em folha
de pagamento, ajudaram no
processo de expansão do crédito no Brasil. Ainda assim, o
crescimento só foi suficiente
para trazer a oferta de empréstimos ao mesmo nível
que já se observava no país
mais de dez anos atrás.
Segundo o BC, o total de
crédito disponível no Brasil
no final de 2006 chegou a R$
732,8 bilhões, ou 34,3% do
PIB. Com isso, essa proporção atingiu seu nível mais
elevado desde abril de 1996,
quando estava em 34,4%.
Isso se explica, em boa parte, pelo grande número de
bancos que quebraram na segunda metade dos anos 90.
No caso das instituições privadas, houve o Proer. Os
bancos públicos foram socorridos pelo governo.
Graças a esse socorro, os
créditos podres que se encontravam nas carteiras desses bancos foram excluídos
das estatísticas. Em dezembro de 2002, os empréstimos
concedidos pelo sistema financeiro representavam
24,2% do PIB.
De lá para cá, o crédito
consignado ajudou na expansão dos financiamento.
Criado em 2003, o instrumento respondia, em dezembro, por operações que
totalizavam R$ 48,2 bilhões.
Segundo Marcel Artoni de
Marco, analista do Inepad, a
queda da inflação ajudou na
expansão do crédito. "Com
isso, as pessoas passaram a se
sentir mais seguras para tomar empréstimos."
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