São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Reservas internacionais ultrapassam os US$ 90 bilhões

Valor é o maior patamar já alcançado pelo Banco Central

DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

As reservas internacionais ultrapassaram ontem os US$ 90 bilhões, maior patamar já registrado pelo Banco Central. Na sexta-feira, chegaram a US$ 90,030 bilhões, aumento de mais de US$ 4 bilhões em menos de um mês. Terão acréscimo de ao menos US$ 500 milhões da emissão de títulos da dívida externa feita na terça da semana passada, operação que será liquidada hoje.
A previsão é que as reservas internacionais terminem o ano em US$ 90,274 bilhões, mas a projeção não considera compras que a autoridade monetária fará durante o ano.
O governo brasileiro se aproveitou da valorização do real frente ao dólar para reforçar as reservas internacionais, que passaram de US$ 53,799 bilhões em dezembro de 2005 para US$ 85,839 bilhões em dezembro do ano passado, e quitar parte de sua dívida externa.
Em 2005, foi feito o pagamento antecipado ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e ao Clube de Paris. No ano passado, o Tesouro Nacional fez uma operação para recompra de títulos da dívida externa.

Petróleo
O petróleo voltou a incomodar ontem. A queda do barril no mercado internacional derrubou as ações da Petrobras e levou a Bovespa a terminar o pregão em baixa de 1,89%. As oscilações dos papéis da Petrobras têm forte interferência no resultado da Bolsa de São Paulo.
A ação PN da companhia petrolífera é a que tem o maior peso na formação do índice Ibovespa -a principal referência do mercado brasileiro.
Ontem esse papel registrou desvalorização de 2,64%, e a ordinária teve queda de 2,50%.
No mercado norte-americano, o petróleo chegou ao fim dos pregões registrando baixa de 2,54%, cotado a US$ 54,01. O dia foi de fortes oscilações para os contratos do produto, refletindo dúvidas em relação a se a produção projetada pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) será suficiente frente ao frio esperado para o nordeste dos EUA.
O volume financeiro movimentado -R$ 2,29 bilhões- ficou bem abaixo da média diária do ano -R$ 3,11 bilhões-, o que mostra investidores mais cautelosos, à espera da bateria de eventos econômicos agendados para os próximos dias.
(ANA PAULA RIBEIRO e FABRICIO VIEIRA)


Texto Anterior: Trabalho: Marinho tem alta e volta dia 5 ao cargo
Próximo Texto: Queda do petróleo prejudica a Bolsa de SP
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.