São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Queda do petróleo prejudica a Bolsa de SP

Ação da Petrobras cai e leva Bovespa a recuar 1,89%

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL


Em um dia de noticiário econômico fraco, o petróleo voltou a incomodar. A queda do barril de petróleo no mercado internacional derrubou as ações da Petrobras. E isso levou a Bovespa a terminar o pregão em baixa de 1,89%.
As oscilações dos papéis da Petrobras têm forte interferência no resultado da Bolsa de Valores de São Paulo.
A ação PN da companhia petrolífera é a que tem o maior peso na formação do índice Ibovespa -a principal referência do mercado brasileiro.
Ontem a ação preferencial da Petrobras registrou desvalorização de 2,64%, e a ordinária teve queda de 2,50%.
No mercado norte-americano, o petróleo chegou ao fim dos pregões registrando baixa de 2,54%, cotado a US$ 54,01. O dia foi de fortes oscilações para os contratos do produto, refletindo dúvidas em relação a se a produção projetada pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) será suficiente frente ao frio esperado para o nordeste dos EUA.
O volume financeiro movimentado na Bovespa -R$ 2,29 bilhões- ficou bem abaixo da média diária do ano -R$ 3,11 bilhões-, o que mostra que os investidores ficaram mais cautelosos, à espera da bateria de eventos econômicos agendados para os próximos dias.
Amanhã o Fed (o banco central dos Estados Unidos), anuncia como ficam os juros básicos do país. Apesar de a esmagadora maioria do mercado esperar que a taxa permaneça nos atuais 5,25%, é grande a expectativa em relação à nota a ser divulgada pelo Fed após sua reunião.
Na quinta, o Banco Central brasileiro apresenta a ata de sua última reunião, onde investidores esperam encontrar explicações para a diminuição no ritmo de corte da taxa Selic -que caiu de 13,25% para 13% na semana passada.
O dólar teve um pregão tranqüilo. A moeda norte-americana encerrou em baixa de 0,19%, a R$ 2,135.

Novidades na Bolsa
Amanhã a Bovespa irá divulgar detalhes de um novo produto financeiro, o POP (Proteção do Investimento com Participação). O produto promete trazer ao investidor pessoa física proteções contra as oscilações da Bolsa. O POP começará a ser negociado no próximo dia 2.


Texto Anterior: Reservas internacionais ultrapassam os US$ 90 bilhões
Próximo Texto: Siderurgia: CSN e indiana Tata disputam Corus em leilão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.