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Data marca
protestos
nos EUA
da Reportagem Local
O dia 1º de maio virou data
histórica em 1886, quando uma
greve foi deflagrada em Chicago, nos Estados Unidos. Mais
de cem anos após a primeira
revolta de trabalhadores, as
questões em pauta ainda são as
mesmas em diversos países: redução da jornada de trabalho e
melhoria das condições de trabalho, principalmente em países subdesenvolvidos.
Na primeira paralisação em
1º de maio comandada pelos
norte-americanos, no século
passado, os trabalhadores da
indústria já pediam a jornada
de oito horas, bem como a proteção à mulher operária.
Essa fase de mudanças trabalhistas foi marcada por crises
sociais que envolveram conflitos violentos, segundo documentos históricos do século
passado. Quatro líderes operários, presos porque comandavam a revolta de 1886, foram
condenados à forca, e um quinto trabalhador suicidou-se na
prisão na época.
A data, portanto, passou a ser
vista como dia de luto e de luta
trabalhista.
Foi escolhida para homenagear os dirigentes sindicais dos
EUA que foram executados.
Paradoxalmente, o Dia do Trabalho nos EUA não é comemorado em maio, mas no início de
setembro.
Adotado mais de um século
após o início da Revolução Industrial, o 1º de Maio sempre
foi associado à trajetória do
movimento sindical.
No Brasil, em 1886, ainda havia oficialmente o trabalho escravo exercido pelos negros
vindos da África e por seus descendentes brasileiros. Não
existia, portanto, um proletariado organizado.
No país, a primeira manifestação alusiva ao dia ocorreu em
1895, tendo como principal reivindicação operária a redução
da jornada de trabalho para oito horas.
A partir de 1930, com as
transformações na estrutura
econômica do país, a pressão
dos trabalhadores cresceu,
principalmente no governo
Getúlio Vargas. Ele instituiu o
salário mínimo e definiu no
país o 1º de Maio como sendo
feriado nacional.
(MAv)
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