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São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 2003

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PANORÂMICA

VÔO DA ÁGUIA

De novo, gastos dos consumidores melhoram os números do PIB americano
De novo, os consumidores asseguraram uma boa notícia para a economia americana: seus gastos foram responsáveis por ligeira melhora no crescimento do PIB no primeiro trimestre.
Mesmo assim, o número continua bem distante do ideal. Segundo a revisão anunciada ontem, o PIB dos três primeiros meses do ano cresceu 1,9% pelo índice anualizado.
A estimativa inicial, feita um mês atrás, era de que o crescimento tivesse sido de 1,6%.
A diferença se deve, sobretudo, à revisão, para cima, dos gastos dos consumidores -apontados com os responsáveis por evitar um tranco maior no crescimento dos EUA após o estouro da "bolha" da nova economia.
Não por acaso, o plano de corte de impostos assinado anteontem pelo presidente norte-americano, George W. Bush, tem como objetivo declarado aumentar o poder de compra dos consumidores.
Isso, porém, não é garantia de que eles poderão continuar carregando o país. "Os gastos dos consumidores é muito limitado pela falta de criação de empregos", advertiu ontem a agência Moody's em relatório.
Mesmo com a revisão, o crescimento dos EUA está ainda longe da taxa que é considerada necessária para absorver o crescimento da oferta de trabalho -economistas calculam que o país precisaria crescer entre 3% e 4%.
Membros do governo têm martelado nos últimos dias a tese de que o país cresce sim, mas não na velocidade necessária.
O índice atual de desemprego, 6% da população economicamente ativa, já é recorde em nove anos, e o Departamento de Trabalho relatou ontem que os pedidos de seguro-desemprego atingiram o maior nível em 18 meses, sinal de que os 6% podem crescer. (DE NOVA YORK)


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