São Paulo, sábado, 30 de junho de 2007

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Supermercados vendem mais eletrônicos

DA REDAÇÃO

Fazer as compras em hipermercados e dar uma passadinha na seção de eletroeletrônicos para "namorar" aquela TV de plasma já virou rotina para muitos consumidores, e a participação desses itens no faturamento das redes vem crescendo. Em 2006, os produtos que não fazem parte da categoria de alimentos responderam por 21,5% das vendas totais, e os eletroeletrônicos, 7,4%.
No ano anterior, os não-alimentos tinham respondido por 19,8% das vendas, e os eletroeletrônicos, 6,6%. Não há dados do acumulado deste ano, mas a tendência é de crescimento.
Para o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Sussumu Honda, uma das estratégias das redes de médio e grande porte para aumentar o faturamento é ampliar a área de não-comestíveis. A disputa com as lojas pequenas, de um a quatro caixas, que vêm conquistando os clientes tradicionais, em busca de alimentos, é outro fator que influencia nessa estratégia.
No Carrefour, maior rede supermercadista do país, a participação dos não-alimentos no faturamento cresceu de 34,9% (2005) para 37,5% (2006). Segundo Eric Garcia, diretor de não-alimentar do Carrefour, esse percentual já subiu para 39,5% nos primeiros cinco meses deste ano. A participação dos eletros não é revelada.
Para concorrer com as redes do varejo especializadas no segmento, o Carrefour vem aumentando as possibilidades de parcelamento das compras de não-alimentos, com promoções como a que acontece neste mês, com divisão do pagamento em até 12 vezes sem juros e cem dias para começar a pagar. As condições são válidas para quem tem o cartão da rede, e já são 6 milhões de plásticos.
Maurício Moura, economista da Gouvêa de Souza & MD, especializada em varejo, lembra que, com a expansão do crédito e a desvalorização do dólar em relação ao real, a parcela passou a caber no bolso do consumidor, mas o endividamento deve começar a se refletir nos números do setor de eletroeletrônicos no segundo semestre. (TR)


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