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Grevistas podem ser processados
da Reportagem Local
Caminhoneiros e líderes da greve podem ser processados criminalmente devido ao bloqueio de
estradas ocorridos em todo o país
nesta semana. No Estado de São
Paulo, isso pode ocorrer a partir
de investigações recomendadas
ontem pelo procurador-geral de
Justiça, Luiz Antônio Marrey.
Segundo o procurador, o Código Penal prevê punição para
quem impedir ou dificultar o funcionamento de meio de transporte público. "Embora o direito de
manifestação seja legítimo, o que
os caminhoneiros fizeram é ilegal.
A Constituição garante o livre
movimento de pessoas", disse.
De acordo com o procurador, o
fim da greve não impede a investigação. "Não vamos deixar passar
isso sem resposta da lei. Compete
aos promotores de Justiça processar os responsáveis", disse.
Nélio Botelho, líder do movimento de caminhoneiros desta
semana, segundo sentença do
Tribunal de Justiça do Rio, já foi
condenado em 1994 por "crime
de atentado contra a segurança do
serviço de utilidade pública".
A condenação ocorreu depois
de um protesto de caminhoneiros
que bloqueou duas rodovias do
Rio. Botelho foi apontado como
responsável pela manifestação.
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