São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 2000


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ELETRÔNICOS
Com a decisão da Justiça de São Paulo, está afastado o risco de falência da empresa, afirma seu advogado
Concordata é aceita, e Sharp ganha fôlego

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Virgilio de Oliveira Junior, da 39ª Vara Cível de São Paulo, deferiu a concordata da Sharp S/A e da Sharp do Brasil. O pedido havia sido feito pelas empresas no dia 24 de março.
Com a decisão, a Sharp ganha fôlego para tentar um plano de reestruturação. A dívida da empresa é de R$ 650 milhões, informa Ricardo Tepedino, advogado da Sharp.
Oliveira Junior não acatou o pedido de decretação da falência da empresa feito pela promotora Adriana Vallada, no dia 11 de julho deste ano.
"O juiz discordou dos argumentos da promotora e com isso está afastado o risco de falência da empresa", diz Tepedino.
Pela concordata, a empresa tem de pagar a primeira parcela da dívida, que corresponde a 40% do valor, no dia 24 de março de 2001. A segunda parcela vence um ano depois, em março de 2002.
A empresa, segundo Tepedino, deve, aos poucos, retomar o seu ritmo de produção. "O que dificultava a companhia era o fato de a concordata não ter sido deferida." A Sharp, diz, está operando num ritmo muito lento.
A reorganização da empresa, segundo Tepedino, contará com a colaboração de Norma Barbosa, assessora econômica que também ajudou no projeto de reestruturação da rede Arapuã.
A Sharp chegou a tratar de algumas das suas estratégias com funcionários em junho último.
A idéia é dividir a empresa em seis negócios independentes, por área de atuação e, posteriormente, se desfazer delas caso apareçam interessados.
As áreas são televisores, videocassetes, aparelhos de som, fornos de microondas, informática e produtos para escritório. (FF)


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