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ELETRÔNICOS
Com a decisão da Justiça de São Paulo, está afastado o risco de falência da empresa, afirma seu advogado
Concordata é aceita, e Sharp ganha fôlego
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz Virgilio de Oliveira Junior, da 39ª Vara Cível de São
Paulo, deferiu a concordata da
Sharp S/A e da Sharp do Brasil. O
pedido havia sido feito pelas empresas no dia 24 de março.
Com a decisão, a Sharp ganha
fôlego para tentar um plano de
reestruturação. A dívida da empresa é de R$ 650 milhões, informa Ricardo Tepedino, advogado
da Sharp.
Oliveira Junior não acatou o pedido de decretação da falência da
empresa feito pela promotora
Adriana Vallada, no dia 11 de julho deste ano.
"O juiz discordou dos argumentos da promotora e com isso está
afastado o risco de falência da empresa", diz Tepedino.
Pela concordata, a empresa tem
de pagar a primeira parcela da dívida, que corresponde a 40% do
valor, no dia 24 de março de 2001.
A segunda parcela vence um ano
depois, em março de 2002.
A empresa, segundo Tepedino,
deve, aos poucos, retomar o seu
ritmo de produção. "O que dificultava a companhia era o fato de
a concordata não ter sido deferida." A Sharp, diz, está operando
num ritmo muito lento.
A reorganização da empresa,
segundo Tepedino, contará com a
colaboração de Norma Barbosa,
assessora econômica que também ajudou no projeto de reestruturação da rede Arapuã.
A Sharp chegou a tratar de algumas das suas estratégias com funcionários em junho último.
A idéia é dividir a empresa em
seis negócios independentes, por
área de atuação e, posteriormente, se desfazer delas caso apareçam interessados.
As áreas são televisores, videocassetes, aparelhos de som, fornos
de microondas, informática e
produtos para escritório.
(FF)
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