DA REDAÇÃO

Depois de ter revisado para cima o PIB do segundo trimestre, os Estados Unidos continuam dando sinais de recuperação. Os gastos dos consumidores, que respondem por cerca de dois terços da economia, cresceram em julho num ritmo maior do que o esperado.
Segundo o Departamento de Comércio, os gastos pessoais aumentaram 0,8% em julho. O índice de junho foi revisado para cima, de 0,3% para 0,6%.
O pacote de corte de impostos também começa a surtir efeitos. A renda pessoal dos americanos cresceu apenas 0,2% no mês passado. A renda pessoal depois de descontados os impostos e outras despesas, porém, subiu bem mais: 1,5%.
O mercado de trabalho enfraquecido, porém, levou a uma queda na confiança do consumidor. Pesquisa mensal da Universidade de Michigan mostra que a confiança do consumidor caiu neste mês tanto em relação às condições atuais quanto às expectativas futuras.
O índice principal caiu para 89,3 pontos neste mês, contra 90,9 pontos em julho. Analistas dizem, no entanto, que o índice ainda está alto se comparado ao de março, quando despencou devido às perspectivas da guerra no Iraque.
Outro bom sinal é o índice de gerente de compras de Chicago, que subiu de 55,9 pontos em julho para 58,9 pontos neste mês, sugerindo que o setor manufatureiro está tendo uma recuperação sustentável. Uma leitura acima de 50 pontos indica expansão do setor.